Para reconstruir sua vida, a policial Swan se muda para Forks com suas duas filhas após ter sofrido o abandono de sua esposa, que havia sumido sem deixar resquícios de sua existência.
No entanto a pergunta é, por que ela as abandonou se era tão feli...
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O corpo estático, os olhos arregalados e o silêncio profundo que reinou na sala após a revelação, fez Charlie começar a se arrepender do que havia revelado.
— Oh, droga... ela realmente não te contou?? — Charlie abriu sua boca em surpresa e incredulidade, a realidade lhe esmagando.
— Ah... ah, eu preciso de água... — Rosalie sussurrou, respirando fundo para puxar seu ar, tremia nervosa e pasma.
Quando Leah e Luna estavam descendo as escadas, ao perceberem a situação e as mãos tensas de sua mãe, Luna correu até ela e a segurou com força.
— Mãe, o que foi??? É o bebê?? — Luna perguntava, suando frio de tão preocupada que estava. — MAMA!!! — Gritou pela mais velha e ficou confusa por não ouvir a sua voz, logo entendeu que a mesma não estava e passou seus braços por baixo dos braços e pernas da loira, a pegando no colo com o seu coração a mil. — Tio Charlie, cuida da Sol, a gente já volta!!!
E logo se apressou para sair da casa com sua mãe em seus braços, sendo seguida por uma Leah preocupada.
Rosalie tentou respirar profundamente e se acalmar, mas a informação ainda estava em sua mente e seus hormônios aflorados aumentavam ainda mais sua ansiedade.
Na mesma hora em que colocou um pé para fora de casa com a vampira nos braços, o carro da comandante chegou e estacionou, saindo rapidamente do carro e correndo até as duas, colocando sua companheira em seus braços.
— O que foi, esposinha??? Respira, amor... respira! — S/n sussurrava, acariciando o rosto da menor e transmitindo calma em seus toques, o que a deixou relaxada em pouco tempo. — O que aconteceu? Hum? — Perguntou, checando se estava tudo bem e quando confirmou, ela suspirou aliviada. — O que aconteceu aqui??? — Olhou para Luna em busca de uma resposta.
Rosalie se aconchegou em seus braços e, logo em seguida, caiu em lágrimas, agarrando a blusa com força e escondendo o rosto no peito da maior, chorando como uma criança.
Luna não respondeu. A policial respirou fundo, beijou sua mulher e foi para dentro de casa, caminhando firme e com uma expressão confusa.
— M-maninha, eu não devia ter contado... e-eu achei que e-ela j-já sabia e... E... — Charlie gaguejava angustiado, tentando se explicar, mas estava tão nervoso e trêmulo. Estava se sentindo com 14 anos novamente.
S/n o olhou confusa, mas logo ficou séria ao ver o que realmente era. Olhou para a esposa, que estava encolhida em seus braços, chorando, extremamente sensível, e percebeu que não havia mais como esconder isso. Ela iria contar toda a verdade.
— Tudo bem, Charlie. Vou para o quarto com ela, a mãe de vocês não está se sentindo bem no momento. — S/n sussurrou com seu tom de voz saindo frio, dando calafrios em todos, sua cara não estava nada boa. E logo saiu sem olhar para trás, ouvindo Sol perguntando se sua mamãe estava bem.
