O capítulo contém temas sensíveis, se se sentir desconfortável não leia (é só no final do capítulo), lembrando que a fic está marcada como madura e você foi avisado, então não denuncie, bjs
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Harry acordou num susto, o coração
batendo acelerado, ofegante, e seu rosto estava coberto de suor frio. As imagens eram vívidas e dolorosas: seus pais, tentando desesperadamente proteger-se dos feitiços. Ele ouviu sua mãe gritar, e a cena final, a terrível explosão verde que ecoava pelo quarto, deixando apenas o silêncio mortal. Harry se levantou da cama, tentando se acalmar e afastar as imagens perturbadoras. Era apenas um sonho, mas o medo e a dor eram reais, e não adiantava tentar fugir, não se dá de fugir de si próprio
No dia seguinte, Harry acordou com uma sensação de urgência que não conseguia ignorar.
Ele se vestiu e desceu para o Salão Principal, onde encontrou Draco e Luna já na mesa. O café da manhã passou em um murmúrio de conversas sobre deveres e aulas, mas Harry mal prestou atenção. Sua mente estava ocupada com as palavras de Tom Riddle e a nova determinação de descobrir mais sobre a verdade que Dumbledore havia escondido.
As aulas daquele dia foram um turbilhão de concentração e desconforto. Harry tentou manter o foco nas lições, mas cada vez que fechava os olhos, lembrava-se da presença ameaçadora de Tom e das revelações perturbadoras sobre Dumbledore. Na aula de Transfiguração com a Professora McGonagall, ele lutava para acompanhar os feitiços, distraído por pensamentos sombrios e perguntas sem resposta.
Quando o intervalo chegou, Harry encontrou Draco e Luna novamente no jardim. O ar estava fresco, e o céu estava claro, mas Harry sentia um peso no peito que não conseguia ignorar.
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Durante a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, Harry estava distraído, a mente ainda ocupada com o pesadelo. O professor Lupin estava demonstrando um feitiço defensivo avançado quando Seamus, sentado ao seu lado, lançou um feitiço por engano. Harry não percebeu o feitiço a tempo e foi atingido por um feixe de luz azul que o fez cair desmaiado no chão.
— Harry! — exclamou Lupin, correndo até ele. — Seamus, o que você fez?
Seamus estava visivelmente pálido e nervoso. — Desculpe, professor! Não era minha intenção!
Lupin rapidamente pegou Harry nos braços e o levou para a enfermaria. Quando chegaram lá, Madame Pomfrey os recebeu imediatamente e começou a cuidar de Harry. Ela o deitou em uma das camas e começou a examiná-lo, enquanto Lupin permanecia ao seu lado, preocupado.
Após algum tempo, Harry começou a acordar lentamente. Ele ouviu vozes baixas do outro lado da sala. Dumbledore e Madame Pomfrey estavam conversando. Harry tentou se concentrar no que estava sendo dito.
— ...não parece ter sofrido danos graves, apenas um desmaio devido ao feitiço — disse Madame Pomfrey, seu tom de voz calmo e profissional.
— Entendo. — A voz de Dumbledore era gentil, mas havia uma melancolia que Harry não havia notado antes. — Acontece que Harry está lidando com muito mais do que o normal para sua idade. Precisamos ajudá-lo a enfrentar isso.
— Sim, e eu farei o que puder para garantir que ele se recupere rapidamente — respondeu Madame Pomfrey.
Dumbledore fez uma pausa antes de continuar. — Cuidaremos para que ele esteja preparado para o que está por vir. Mas é crucial que ele entenda a verdade, por mais dolorosa que seja.
Harry tentou se mexer e chamou: — Dumbledore?
Dumbledore e Madame Pomfrey se viraram para ele. Dumbledore se aproximou, seu rosto agora um misto de suavidade e seriedade.
