50.Conflito

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Christian

Entramos nos postos dos vigias e houve luta corporal.

Peguei um vigia que tentou me atacar com a espada, mas seus movimentos demonstravam o quanto ele estava despreparado. Em segundos, derrubei sua espada e apliquei um golpe que o deixou inconsciente.

A ordem era que todos evitassem matar os soldados conquerianos.

Cada soldado do nosso batalhão havia sido instruído a imobilizar e aplicar tranquilizantes que tinham duração de cerca de 6 a 8 horas no maior número de soldados inimigos e posteriormente, proporcionar a possibilidade de clemência a eles.

Afinal, eles estavam seguindo ordens do rei Menelau e eu gostaria de evitar um banho de sangue, na medida do possível.

Era uma ideia muito inovadora para o ambiente de guerra, mas era assim que eu gostaria que fosse.

Em poucos minutos, incapacitamos os soldados de Conquer naquela torre de vigia com os tranquilizantes, infelizmente alguns soldados hezequianos haviam sido feridos na primeira etapa do plano, mas ninguém havia sido vítima fatal e não houve alarde por todo o reino.

Eliézer e eu nos entreolhamos. Era hora de avançar para o Castelo e render Menelau.

 Pérola

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Pérola

Enquanto o plano do Batalhão de Christian era atacar, o nosso plano era defender e resgatar os conquerianos.

O clima de tensão era quase palpável. Havíamos chegado na entrada oposta ao que o Batalhão de Christian estava.

Maya, Aegon e eu trocamos olhares que só quem havia estado em Conquer sabia o que significava.

Lembranças da nossa fuga tão sofrida vieram à tona.

Meu corpo não queria estar naquele lugar de tantas memórias ruins. Eu havia sido espancada e quase havia morrido ali.

Respirei fundo, tentando disfarçar a minha luta interna, mas minhas mãos estavam suando em um instante.

-Pérola. -Aegon disse quase em um sussurro. -Você está pálida. -Ele comentou.

-Eu estou bem. -Falei.

-Não, eu sei que não está. Eu também estou apreensivo. -Ele disse. -Não queria que você voltasse a esse lugar terrível... -Ele disse.

Fechei os olhos por um momento. Aegon segurou minha mão e apertou com força.

-Hoje estou aqui como amigo. -Ele disse pausadamente. -Dessa vez , não estamos sozinhos. Olhe ao seu redor. Temos um exército de homens valentes conosco. Pense neles como anjos de Deus. -Aegon disse com um olhar de um guerreiro.

Eu olhei ao redor e aquelas palavras me deram ânimo. O medo ainda estava presente, mas a coragem também. Na verdade, talvez o medo sempre continuaria me rondando, mas não deixaria ele me dominar.

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