𝙳𝙴𝙲𝙸𝙼𝙾 𝙾𝙸𝚃𝙰𝚅𝙾

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——— 🎰🪄P.O.V. : GABRIEL BARBOSA
🎲 ~× 𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐉𝐀𝐍𝐄𝐈𝐑𝐎, 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋 ———
⏳DIA SEGUINTE, DE MANHÃ

Inexplicavelmente tudo isso me lembra Vegas. Não a parte do casamento bêbado, mas a parte de acordar com alguém na cama.

Uma porra dessas não acontece desde a última recaída com a Rafaella. E fala sério, eu evito ao máximo deixar com que garotas durmam na minha cama. Sou territorialista, não gosto de dividir e tudo que é meu, é apenas meu. E olha pra mim agora.

Deitado na beirada do colchão, quase caindo porque uma barreira de travesseiros tá grudando nas minhas costas e sem o cobertor porque essa maluca achou que fosse uma boa ideia roubar O MEU.

Maluca mesmo.

Maldito seja o dia que entornei umas duas garrafas de uísque com meus amigos em Vegas porque nesse dia assinei a porra do meu atestado de óbito. Porque se não morrer de ataque cardíaco tenho certeza que ela vai me matar. De um jeito ou de outro.

E quer saber? Se eu tô na merda, ela automaticamente tá também. Não é assim que funciona um casamento? Na saúde e na doença e os caralho?! Então pronto.

Puxei um dos travesseiros na barreira e fiz questão de orquestrar o caminho exato pra ele bater bem na carinha de santo do pau oco dela enquanto dorme.

—Eiiii!

—Bom dia, meu amor. — Soltei uma risada, batendo outro travesseiro na cara dela — Espero que tenha dormido mal e que tenha um dia péssimo pra compensar tudo que fez comigo a noite.

—Na verdade eu dormi muito bem e valeu pelo cobertor extra, tava frio pra caralho de madrugada né? — Soltou uma risada e girou na cama, se livrando do MEU edredom.

Tô tentando não ligar pro fato de que a camisa grande subiu e metade da bunda dela tá aparecendo porque sinceramente? Tô cansadão dessa parada e meu Deus, tô precisando mesmo afogar o ganso, descabelar o palhaço, molhar o biscoito. E não pode ser com ela. Nunca mais.

𝐀𝐓𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐔 𝐓𝐄 𝐌𝐀𝐓𝐄 𝐄 𝐍𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐏𝐀𝐑𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 Onde histórias criam vida. Descubra agora