Bárbara organiza casamentos. Não só esse tipo de celebração, mas todos os tipos de festas que se possa imaginar, mas os casamentos... Ah... Os casamentos mexem com a garota. Não é atoa que ela tem planejado tim tim por tim tim do seu... Mesmo não te...
Um pensamento muito maldoso me invade quando pareço recobrar a consciência.
Bom... Pelo menos a vontade passou. Quer dizer, aconteceu uma vez. Não precisa acontecer mais. Já saciei toda a curiosidade, já sei como é... Pronto. Acabou.
E... Se é só isso... Porque diabos quando um dos meus olhos se abre e eu realmente acordo a primeira coisa que percebo é que a bunda dela tá grudada em mim e eu tô de pau duro? Porque? PORQUE?!
OK. Certo.
É normal.
Nós homens acordamos excitados várias vezes, sem mulher nenhuma na cama ou coisa do tipo então é mais que normal acordar duro com uma mulher pelada na cama. Tá tudo certo. Nada anormal...
Se essa mulher não fosse a Bárbara.
FALA SÉRIO.
Essa garota me odeia tanto que tenho certeza que vai acordar e tentar me enrolar no edredom pra fazer a desova do corpo como prometeu dias atrás. A gente discutiu A TRANSA TODA. Tem marcas de unhas nos meus dois braços por conta do vira e desvira no colchão. Onde eu tava com a cabeça?
Ata.
Sei bem onde tava com a cabeça.
Dei uma olhada pra baixo do cobertor tentando de alguma forma escapar sem parecer um idiota completo, mas o que eu encontro não ajuda em nada. Ela tá sem roupa nenhuma. Nada. Nadinha.
Olhando daqui, além de ter uma visão privilegiada da bunda dela empinada na minha direção, ainda consigo ver o brilho prateado de um dos piercings e a cabeça de baixo acha uma boa relembrar o momento em que minha boca estava ali.
Lá embaixo começo a escutar vozes. Seria normal se fossem só vozes masculinas, mas não... Tem algumas outras vozes que não consigo distinguir e são femininas. Isso me deixa em alerta e me faz tentar escapulir da cama sem encostar na mulher esparramada ali.
