Bárbara organiza casamentos. Não só esse tipo de celebração, mas todos os tipos de festas que se possa imaginar, mas os casamentos... Ah... Os casamentos mexem com a garota. Não é atoa que ela tem planejado tim tim por tim tim do seu... Mesmo não te...
—Sai. Desgruda. Meu Deus — Ela tenta tirar meu braço dos seus ombros, mas sem sucesso.
Eu tô disposto a levar isso até o fim, principalmente porque se a Thaisa tá aí significa encheção de saco e de encheção de saco já basta isso daqui.
—Você tá com uma formiga? — Resmunguei puxando ela ainda mais pra perto.
—Tá testando minha paciência? Porque ela é beeeem curta e falta isso daqui pra eu descer minha mão na sua cara — Quase juntou o polegar e o indicador.
—Sabe que todo mundo lá embaixo já tá olhando pra gente, né? — Olhei pra lá e dei de cara com o bico quilômetrico da Dhiovanna e bem, da surpresinha ao lado dela também.
Tô tentando entender em que momento minha irmã passou de irmã ciumenta que não queria que eu ficasse com amiga nenhuma pra irmã que quer me desencalhar com uma amiga de todas as formas.
Primeiro a Júlia, agora a Thaisa.
A Júlia OK. Foi maneiro, a gente se curtiu um tempo, ficou junto... A Thaisa é diferente. Fica cobrando umas paradas que eu deixei claro que não ia dar, grudando no meu sapato quando eu tô afim de andar descalço... Entendeu? Encheção de saco.
—Sabe que eu não tô nem aí pro que as amigas da sua irmãzinha acham, né? — Ela me desce uma cotovelada. Caralho essa garota tem uma força surreal, depois de ter ficado invertendo posições na cama ontem uma caralhada de vezes ainda ter forças pra me descer uma cotovelada dessas me surpreende.
—Que pena porque eu tô super aí pro que as amigas da minha irmãzinha acham o que significa que você precisa estar também, não é assim que os casamentos funcionam? — Debochei colocando um pouquinho mais de força no abraço lateral.
—Ai! Seu ogro — Ela resmungou tentando escapar — Meu Deus, eu juro pra você, na primeira oportunidade que a gente tiver pra ficar sozinhos eu vou te matar.
