O barulho da sirene invadiu meus ouvidos, pessoas a minha volta cochichavam apontavam o dedo, mas tudo que eu ouvia era eles dizerem“ Ela está morta” eu odiava isso a muvuca em volta, porque eles estavam aqui, era para contestar, sim, ela estava morta ele tinha a matado e era possível ver o sangue por toda a cozinha com o tempo o barulho a minha volta sumiu.Os policiais pareciam distraídos cuidando da muvuca então entrei na casa sem ser barrada e caminhei em direção da cozinha vendo o saco preto e sabendo que ela estaria ali, e o que me vinha à cabeça e como seu próprio marido poderia fazer isso, mas nunca obtive uma resposta, olho em volta avistando uma menina sendo segurada pelos policiais enquanto grita o porquê ele tinha feito aquilo, fui até lá e os policiais soltaram ela assim que parei a sua frente.
— Sai da minha frente — ela fala e tenta me empurrar sem sucesso algum.
— Ele não vai te contar a verdade e, se contar, só estará tentando te manipular.
— Como sabe disso, você não conhecia meus pais, não sabia como era a relação deles e nem nada.
— Porque foi o que o meu fez quando eu o encontrei ao lado da minha morta no meu aniversário.
Ela se cala e, com o olhar, parece me perguntar como consigo falar tão naturalmente aquilo, eu diria que foi porque já se passou muito tempo, mas isso é uma mentira, meu pai me transformou num monstro igual a ele, sem coração.
— E o que ele te manipulou a fazer?
— Uma coisa muito ruim, mas não se preocupe, você tem pessoas para te proteger dele — digo e olho para a tia dela com os avós chegando — Vai lá.
Ela sai correndo até eles e depois é entregue uma ficha para eles o certo seria a levar para a delegacia e a interrogar, mas deixa ela ficar um pouco mais calma mesmo sabendo que daqui a algumas horas nos veremos de novo porque eles a levarão para lá, mas ainda acho mais seguro assim, caminho para fora daquela muvuca de repórteres e só entro no carro, eu devia ficar um pouco mais, mas ganhei algumas horas de descanso por hoje ser meu aniversário, ligo o carro e vou para casa sabendo que meu noivo ainda não foi trabalhar, após um tempo chego em casa, vejo o carro dele ainda estacionado, estaciono o meu ao lado e sai entrando em casa.
— Amor, cheguei — falo, fechando a porta e o vendo sentado no sofá.
— OI, vida, achei que ia trabalhar normalmente hoje, já que odeia tirar férias ou folga.
— Eu ia até ver um caso igual ao da minha mãe, acho que fizeram eles me dar uma folga por hoje — digo, me deitando em seu colo — ou melhor, algumas horas de descanso.
— Sinto muito por isso — ele faz carinho em meu cabelo — vamos fazer algo por essas horas que você tem.
— Você não tem que trabalhar?
— Eles podem esperar, minha prioridade é você agora.
Sorrio sabendo que ganhei na vida Luca foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida e me fez esquecer de muitos traumas meus que eu sei que ainda estavam lá, mas ele fazia parecer que nunca existiram, levanto a cabeça de seu colo e ele levanta indo até a caixa de som ligando e colocando uma música e depois se vira me chamando para dançar.
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My Death
RandomMallory Eve Sallow, uma jovem e talentosa perfiladora criminal de apenas 20 anos, começa a perceber que alguém está seguindo e observando cada um de seus passos. A inquietação se transforma em medo quando ela descobre que não é apenas um ser humano...