Ser mãe estava longe dos sonhos da Liz.
Ela estava focada em ter a sua tão sonhada carreira de modelo e dar uma vida melhor para as pessoas que ama... ela não só não contava que o universo ia brincar com a sua cara, mostrando que nem tudo acontece...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
6 de janeiro 📍Mônaco
Eu amei estar grávida, ser a casinha do amor da minha vida de fato foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Passei muito mal durante todos esses 9 meses? Sim, mas por ela.. eu passaria por tudo novamente.
Só que de fato cheguei no meu limite. Não aguento mais os chutes na costela, a falta de ar, o cansaço. Estou exausta.
—Quero marcar a cesária— falei no meio do café da manhã fazendo a minha família ficar assustada me encarando.
—Que? Como assim?— a Yasmin foi a primeira a perguntar. —Seu sonho é tentar o parto normal.
—Meu sonho é parir, e essa menina não quer nascer— falei fazendo bico e todos riram de mim. —Gente, ontem a enfermeira veio me visitar e eu simplesmente não tenho nem sinal de trabalho de parto. Essa menina entrou e não aceita sair.
—Isso ela puxou de você, sempre se atrasa para os compromissos— o Arthur disse enquanto comia um pedaço de bolo.
—Arthur!— reclamei, jogando uma almofada nele, mas o tiro saiu pela culatra porque eu nem consegui levantar o braço direito. —Vai rir de outra grávida, por favor.
—Mas ele tem um ponto...— Yasmin completou com aquele sorriso provocante. —A Catherine só tá seguindo o exemplo da mãe.
—Vocês são impossíveis— cruzei os braços, tentando parecer séria, mas acabei rindo também. —Eu só quero dormir uma noite inteira sem levantar dez vezes pra ir ao banheiro.
Charles se aproximou, sentando ao meu lado e segurando minha mão com carinho. Ele me olhou daquele jeito calmo dele, como se o mundo todo pudesse parar por um instante.
—Amour... falta tão pouco. Eu sei que está cansada, mas a Catherine vai chegar quando se sentir pronta.
—Mas eu estou pronta pra despejar ela desse duplex— passei a mão na minha barriga e senti um chute de leve.
—Vamos fazer assim, você tenta segurar por mais alguns dias e esperamos um sinal dela— a pascale veio até o sofá que eu estava. —Se ela não chegar em uma semana, marcamos sua cesária.
—Uma semana vai ser perto do dia 16, podemos marcar pra esse dia— eu disse e eles concordaram. —Ok, eu espero até o dia 16.
O charles passou a mão na minha barriga e sorriu sentindo o chute da cathe.
—Filha, o papai disse que você vai nascer amanhã— eu acabei rindo dele.
—Ela mostrando que não vai obedecer nem eu e nem você— debochei.