O táxi da Ellen partiu.
Cassandra chegou até a rua apressada:
- Quem foi embora? – Cassandra perguntou.
- A Ellen... – falei tristemente.
- Por quê? Vocês precisam ficar juntos. Vocês são mais fortes juntas.
- Ela não aguentou toda essa responsabilidade, sendo que ela quase morreu. Não a julgo. – Candy opinou.
- Nem eu. – Aurea ainda estava abalada.
- Mesmo ela indo embora, vai chegar um dia que ela terá que voltar, ninguém foge do destino de ser uma Cinco, não tem como. – Cassandra falou, ela sabia das coisas.
Eu esperava que a Ellen voltasse. Eu também tinha os meus medos. Sendo que tinha pessoas que queriam o nosso mal, não é fácil. Só o que sei é que tínhamos que ficar juntas.
Estávamos entrando de volta na pensão quando um carro estacionou na entrada.
Viramo-nos para olhar. Alguém que eu não conhecia desceu do carro.
Um senhor. E uma mulher desceu atrás.
E logo em seguida a mulher ajudou um rapaz a descer de muleta.
Pedro?
- Pedro?! – gritei e corri abrindo o portão novamente.
O abracei forte.
- Não precisa me derrubar. – Pedro falou. A muleta quase caiu. – Passei pra falar que saí do hospital, vai que você ia me ver e eu não estava mais lá.
- E o Théo? – perguntei.
- Infelizmente o Théo ainda está de coma, mas está correndo tudo bem.
- Entendi. Que bom te ver. – falei, fiquei muito feliz que ele tenha saído. – Eu ia lá te ver hoje mesmo.
- Viu como eu prevejo as coisas. – rimos. As meninas se achegaram a nós. – O que vocês faziam aqui fora?
- A Ellen foi embora. – respondi.
- Mas por quê?
- Longa história. Qualquer dia te explico certinho.
- Beleza.
- E aí Pedro. Tudo bem? – Candy falou e estendeu a mão para cumprimenta-lo.
Ele estendeu a mão, apertando a.
- Estou bem Candy.
- Que bom que você saiu. E que está tudo bem. – Aurea falou.
- Minha mãe me deu o maior sermão sobre o carro. Que bom que o carro tem seguro. – essa parte ele sussurrou.
A mãe do Pedro tossiu.
- Essa é a Dona Carmem, e esse o meu pai, Paulo Polizar. – eles se aproximaram e nos cumprimentaram. Os cumprimentamos de volta. Dona Carmem era muito estilosa e bonita, e Sr. Paulo também era bonitão, era dele que venha o cabelo loiro dos filhos. – Eles alugaram uma casa e vou ficar com eles até eu melhorar da perna. – que ainda estava enfaixada. – Por que na pensão tem escadas e tals. E eles têm que cuidar do Théo também.
- Ouvir falar muito bem de você Maíra. - Carmem falou e minha cara queimou na mesma hora.
- Fico lisonjeada. – foi só o que eu consegui falar.
- Vamos embora Pedro. – o Sr. Paulo falou.
- Então vamos pai. Até mais meninas.
- Tchau Pedro. – falei.
E as meninas também se despediram.
- Prometo ir te ver. – falei.
- Acho bom. No hospital ninguém foi. – ele mal sabia o que havia revelado nesse tempo.
- Vou sim. Pode deixar.
- Tchau Dona Carmem. Tchau Sr. Paulo. – falei.
"Tchau" – eles responderam e ajudaram o Pedro a entrar no carro.
O carro arrancou e entramos na pensão.
Eu estava feliz que o Pedro havia saído e que estava tudo bem. E que ele se preocupara em vir avisar. O Pedro era um amigo e tanto, tenho um carinho muito grande por ele.
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CINCO: o despertar (livro 1)
Teen FictionEssa história se trata de CINCO garotas: May, Candy, Ellen, Aurea e Virginia. Nunca havia passado por suas cabeças que um dia se tornariam amigas, porém algo em comum as uniu... Estudar na mesma faculdade e o amor pela música. Em uma festa foram pe...