01 - mamãe

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Notas da Autora:

" Bom, essa é minha primeira fic, eu ainda estou a escrevendo, porém tenho alguns capítulos pronto. Espero que gostem, Beijos.😘 "

           --^^--

- Camila

Minha mãe tinha ido me buscar no colégio, como de costume. nos duas estávamos andando alegremente pelas ruas de volta pra casa. Como sempre fazíamos, eu contando como foi na escola.

Quando chegam em frente a nossa casa percebemos uma movimentação estranha na mesma.

Quando adentramos a casa, vimos quatro cara, cada um apontando uma arma pra nos. 

Mãe ficou nervosa e olhou pra mim. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas ela sabia e também sabia que aquilo não ia da boa coisa ou ela não iria sair viva dali.

Um dos caras vem me tirar de perto da minha mãe, eu estava tremendo, e sem entender nada.

Me agarrei em sua cintura com força. Mas fui puxada violentamente. O cara extremamente forte me pegou no colo e me botou sentada no sofá.

Onde eu passe boa parte dos minutos sentada observando todo o diálogo deles, sem entender nada.

- então Sinuh? Cade o dinheiro? - o cara mais velho pergunta com uma cara de bravo, transbordando raiva.
- nao consegui. - minha mãe  fala com a voz trêmula.
- como não conseguiu? Eu dei o prazo até hoje. - diz ainda mais bravo.
- eu sei, eu estava tentando arrumar. Mas não consegui me de mais uma semana - ele negou com a cabeça. - por favor - ela suplicou.
- você sabe muito bem que eu e  a chefe não toleramos atrasados nos nossos pagamentos e você sabe muito bem o acontece quando não nós  pagam!! - ele esbraveja rudemente e cheio de raiva.
- eu sei - minha mãe fala com a voz baixa.
- então, diga adeus a sua filha, você vai pro inferno mais cedo! - ele diz puxando a arma e apontando pra a cabeça da minha mãe.

Segurei o grito que estava prestes a sair pela minha garganta.

Minha mãe olha pra mim automaticamente, com um pedido de desculpas silencioso.

Apenas seus olhos falavam naquele momento.

Ela olha pra frente e ver o cara com o revolve em sua testa.

- na frente dela não, por favor- ela implora.
- não me vem implorar nada sua puta. Você não me pagou, não tem direito a me pedir nada. VADIA - gritou a última palavra.

Eu sabia o que ia acontecer, eu sou criança mas não sou burra, talvez muito inteligente pra minha idade.

Ouvi um grito, o homem mais velho deu um tapa na cara de minha mãe, e em seguida puxou o gatilho, fazendo um barulho muito alto, e até me ensurdecedor, eu automaticamente pôs a mão nos meus ouvidos.

E comecei a chorar, queria sair correndo e abraçar minha mãe que estava caída no chão da sala em um poça de sangue com um tiro no meio testa.

Porém tinha um outro homem me segurando. Pra que eu não fizesse tal ato.

- melhor ficar quietinha mocinha, se não vai sobrar pra você. - me tremi toda com a fala dele e com seu olhar  que transmitia fúria.

O que atirou em mãe tava olhando pra o cadáver dela. Sem emoção alguma, apenas expressando raiva. Certamente por ter perdido dinheiro.

Enquanto os outros dois estavam tentando achar algo de valor, acho que só pra parecer que foi assalto, ou não.

Mas o que eu não entendia era porque matar minha mãe, ela sempre foi uma pessoa boa, do bem que ajudava as pessoas... Isso que não conseguia entender.

Eu só conseguia chorava copiosamente abraçando minhas pernas, tentando achar algum tipo de segurança. Mas a tentativa era falho, a única que poderia me deixar segura estava morta na frente. Meu coração estar doendo eu perdi minha mãe de uma maneira horrível. Ele está em pedaços, e dolorido, ela não merecia ter morrido, não dessa forma tão cruel.

O mais velho antes de sair, veio até a mim é segurou meu queixo com força me fazendo olhar pra ele.

Senti nojo por deixar ele me tocar, deixar o cara que acabou de matar minha mãe me tocar.

- se você falar algo do que aconteceu aqui você será a próxima, ouviu bem docinho? - ele perguntou entre dentes, me fazendo tremer dos pés a cabeça.

Eu não falei nada, e ele apertou meu maxilar me fazendo soltar mais lágrimas silenciosa.

- OUVIU? - gritou na minha frente.

Senti aquele hálito quente batendo em meu rosto me deu náuseas.

- sim - foi a única coisa que eu  consegui formular, por tamanho era  o medo que eu estava sentindo daquele cara.

Dito isso ele me largou e foi em direção a porta, junto com os outros e levando algumas coisas que não tinha muito valor, antes de sair ele me olhou pela ultima vez e fechou a porta atrás de sim.

FROM HELL TO PARADISEOnde histórias criam vida. Descubra agora