Capítulo 43

2.4K 146 3
                                    

1 semana depois...

Isis narrando...

Uma semana se passou e a cada dia mais chegava o dia da formatura. Agora faltava pouco tempo, uns dois meses eu acho. Eu estava estudando muito esses últimos meses para as provas finais.

Nessa ultima semana Daniel andava muito com Diego. Ah, tudo bem, era apenas um primo, mas ele levava ele para todos os nossos encontros e nós mal ficávamos sozinhos. Meu celular tocou e eu atendi.

Isis: alô?

Daniel: oi amor!

Isis: oi!- sorri- tudo bem?

Daniel: sim, e com você?

Isis: também.

Daniel: o que acha de dormir lá em casa hoje a noite?

Isis: ah, não sei...

Daniel: vamos, hoje é sexta.

Isis: ok então.

Daniel: passo aí ás seis.

Isis: ok- sorri- té mais.

Daniel: até mais.

Isis: beijos!

Daniel: beijos!

Sorri e desliguei. Voltei a estudar e após um tempo chegou uma mensagem no meu celular.

Precisamos conversar.

Isabel.

Achei estranho Isabel me enviar uma mensagem. Mesmo assim respondi.

O que você quer?

Isis.

Passou um curto tempo até que ela respondeu.

Me encontre no parque. Juro que não vai se arrepender.

Isabel.

Eu achei estranho, muito estranho, mesmo assim quis ir. O que ela queria me contar? Levantei da cama e fui até meu closet. Troquei o moletom por uma calça jeans, uma blusa cinza com mangas até os pulsos e uma bota. Hoje estava frio.

Saí do meu quarto e desci as escadas.

Isaac: vai pra onde?

Isis: comprar sorvete- menti- volto logo.

Isaac: sorvete? Num frio desse?

Isis: não enche- saí de casa- volto logo.

Isaac: ta.

Fui em direção ao parque e assim que cheguei, logo avistei os cabelos cacheados de Isabel. Fui em sua direção e assim que me viu acenou.

Isis: ok, o que quer?

Isabel: relaxa aí, juro que não vai se arrepender.

Isis: anda logo, não tenho o dia todo.

Isabel: se quer mesmo saber, então vai ter que me escutar.

Isis: vamos logo.

Isabel: é sobre seu amado Daniel.

Isis: o que tem o Daniel?

Isabel: ah, ele não te contou? Que namorado hein?

Isis: olha aqui, se vai me contar alguma coisa eu sugiro que seja logo. Está frio e eu quero ir pra casa.

Isabel: o seu namorado é pai.

Isis: o quê?- falei em um sussurro.

Isabel: isso mesmo.

Isis: está mentindo- olhei para ela com raiva- você quer ele, então...

Isabel: meu amor, tudo que havia entre nós acabou- ela riu- ele pai do meu filho.

Isis: não.

O que? Como assim?

Daniel narrando...

Eu estava dando uma volta com Diego. Eu já estava começando a me adaptar a essa coisa de pai e Diego estava mais solto em relação a mim.

Daniel: e então, o que está achando do chocolate quente?

Diego: está bom- falou sorrindo e eu sorri.

Daniel: e então, quer passar na casa da vovó antes de ir pra casa?

Diego: tá bom.

Eu paguei nossos lanches e saímos da lanchonete. O dia estava bastante frio hoje. Entramos no carro e seguimos para a casa dos meus pais. Cheguei lá e toquei a campainha, logo Rafael atendeu.

Rafael: e aí Daniel.

Daniel: e aí, mãe tá aí?

Rafael: aham, vai lá- ele deu passagem- e aí Dieguinho.

Diego: oi tio Rafa- falou cumprimentando com aquele tapinha de mãos.

Cheguei a cozinha e fui até minha mãe, beijei sua bochecha.

Daniel: oi mãe.

Carla: oi querido- sorriu- tudo bem?

Daniel: aham, o Diego está aí?

Carla: mesmo?

Diego: oi vovó!- falou entrando na cozinha.

Carla: oi querido!- ela o abraçou.

Meus pais já se acostumaram a ideia de ter um neto, e logo eles seriam avós novamente, então se adaptaram a Diego.

Diego: posso pegar um biscoito?

Carla: pega.

Daniel: filho, você acabou de comer.

Carla: deixa ele, Daniel.

Daniel: assim não dá, mãe.

Diego pegou o biscoito e saiu correndo.

Rafael: Dani, Isis está aqui.

Daniel: Isis?

Rafael: e Isabel também.

Daniel: como?

Saí da cozinha e fui até a sala. Isabel estava sentada com Diego em seu colo e Isis estava vermelha e com os olhos inchados.

Daniel: Isis, o que...

Isis: POR QUE NÃO ME CONTOU QUE TINHA UM FILHO?

Olhei para Isabel e ela sorriu maleficamente.

Daniel: Isis...

Isis: EU QUERO QUE VOCÊ VÁ PRO INFERNO, DANIEL!

Ela saiu batendo a porta com força. Tentei ir atrás dela, mas senti uma mão em meu braço e era minha mãe.

Carla: dê um tempo- respirei fundo e assenti.

Ah não!

O irmão do meu namoradoWhere stories live. Discover now