Capítulo 36

175K 15.3K 3K
                                    

ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"
OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!

_________________

Dante!

  Ainda sorrindo a vejo fechar a porta. Passo a mão no cabelo para me acalmar, vou até a mesa e me sento na cadeira.

Sofia fala!

  É incrível saber que minha pequena fala, mas é horrível saber que ela tem medo de mim. Logo eu, que sou capaz de fazer tudo por ela. Suspiro derrotado e me levanto sem saber o que fazer.

Converse com eles...

Será que seria capaz de apenas conversar? Você está se escutando Dante? Capaz de conversar? Eles são seus filhos, você é capaz.

   Bufo procurando uma saída, nunca fui de conversar com meus filhos. E agora tenho que fazer isso, nem vai adiantar. Desde quando eu escuto o que as babás propõem?

Desde quando a Elise nunca chegou a ser a babá de verdade!

  Meu subconsciente me alerta. E o pior que ele tem razão, desde a primeira vez que a vi em meu escritório eu sabia que estava ferrado. Passo as mãos no cabelo puxando derrotado. Por fim decido ir falar com eles, abro a porta e ando determinado a pedir desculpas por hoje, talvez seja um ótimo jeito de me aproximar deles.

  Ando determinado até as crianças, o que todos estão em seus quartos. Descido primeiro ir até o quarto do Luke, talvez assim posso até contar sobre o que eu e a Elise temos. E temos algo? Balanço a cabeça afastando algum pensamento e bato na porta do quarto do Luke logo abrindo.

  Luke está sentado na cama com seu violão no colo, sempre fiquei impressionado com o Luke por saber tocar tão bem o violão, assim como a guitarra. Mas nunca disse algo pra ele. Luke me olha e retira seu violão do colo deixando do lado da sua cama.

- Fiz algo de errado agora e esqueci? – ele pergunta com um tom amargo na voz.

- Não, só vim conversar...

- E desde quando o senhor conversa?

Luke perguntou resmungando, fechei a cara para seu atrevimento. Esse garoto nunca aprende a me respeitar.

- Não me teste, Luke...

- Pai, já que não fiz nada. Poderia sair do meu quarto? Quero ficar sozinho, ou não tenho esse direito na sua casa?

  Pisco meus olhos surpreso e meu sangue ferve na hora. Luke agora deu de me enfrentar? E pra piorar me expulsou do seu maldito quarto.

- Quem deu o direito de me enfrentar Lukesson? Sou seu pai e exijo respeito!

- Claro, sinto muito papai – sua voz sai sarcástica e minha irritação aumenta – vai me proibir do quê mais? Sem TV, sem vídeo game, sem internet, sem nada. O que vai tirar ainda? Já não basta me manter trancado aqui nesta casa?

  Dou alguns passos ao encontro do Luke irritado, esse moleque tem que aprender a me respeitar.

- Já disse para não me irritar Lukesson, só vai piorar as coisas .

- Então me deixa em paz e vai embora do meu quarto, e se possível da minha vida, poxa!

  Fico sem reação ao ouvir o Luke falar. Se fosse um mês atrás eu iria revidar e gritar, arrumar outro jeito de alinhar esse garoto. Mas depois de ouvir tudo da Elise e perceber a maioria dos meus erros, eu simplesmente me sinto quebrado. Como não percebi a merda que andava fazendo? Anos os culpando por ser filhos da Jessy, e agora me culpo por ser esse idiota.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora