Capítulo 31

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Alex

Estou a ter dificuldades para respirar, estou a entrar em pânico, nem consigo me mexer. Liguei ao meu pai, pois eu sabia que ele tinha contactos com pessoas que me iriam ajudar, meu pai me mandou aguardar e é isso que estou a tentar fazer, mas eu não posso ficar aqui sentado sabendo que a minha Chloe está por ai, longe de mim. Pego no meu telemóvel e quase o deixo cair. Minhas mãos não param de tremer.

Disco o número da polícia, e espero impacientemente até que eles respondam.

-Alô? Polícia de Vancouver em que posso ajudar?- uma voz feminina fala calmamente no outro lado da linha.

-A minha namorada foi sequestrada!- Minha Chloe...

- Quando isso aconteceu exactamente?-

-Agora a pouco! Eu estou na rua Harwood Street Vancouver!

-A polícia chegará em poucos minutos ao local! Fique a aguardar!- Desliguei o telemóvel sem dizer nenhuma palavra e sentei-me na cadeira.

Meu coração se aperta de dor, sabendo que o meu anjo esta por ai algures, sequestrada pela Asheley, nem acredito que ela foi capaz de fazer uma coisa destas.

A minha menina, sinto falta do sorriso meigo e carnudo...oh meu amor! Não te preocupes! Não te irá acontecer nada.. prometo! Nem a ti nem ao nosso bebe!

Como não pensei nisto antes? Uma ideia surge na minha cabeça. As câmaras de segurança. 

Rapidamente me dirijo até ao segurança da empresa que me conduz até a sala de vigilância. Depois de algum tempo a procura encontramos as gravações de quando Asheley estava no meu escritório.

Depois de eu ter ido tomar o meu café, ela pegou no meu telemóvel e mexeu nele durante algum tempo.

Meu telefone vibra anunciando um numero desconhecido.

-Alouh?- pergunto nervoso. Escuto no fundo uma voz rir.

-Olá Alex!- eu conhecia aquela voz, ela soava-me familiar.

-Quem é que está a falar?- meu punho se fecha com raiva.

-Quem achas que é? Sou eu Asheley!- eu vou mata-la!

-Asheley! O que é que tu fizeste a Chloe? Se fizeres mal a eles eu mato-te!- ela deixa escapar uma longa risada.

-Calma amor! A Chloe está bem... Por enquanto! Agora vamos fazer um plano esta bem?-ela pergunta.

-Fala logo Asheley!- estou a tentar controlar-me para não desligar o telefone, a voz dela dá-me náuseas.

-O Plano é este! Não envolvas a polícia nisto! Eu quero que venhas ter ao endereço que te mandarei por mensagem e quero que tragas cinco milhões de dólares líquidos! Tu dás-me o dinheiro e eu dou-te a Chloe! O que achas? Não existe nada mais fácil que isto não achas amor?

-Eu dou-te a merda do dinheiro que quiseres eu só quero a Chloe intacta! Se encostares um dedo nela estas fudida Asheley!

-Acho que neste momento não tens o direito de me fazeres ameaças pois eu estou com a faca e o queijo na mão, não tu!

Quando ia responder ao que ela disse, ela desliga o telemóvel... cabra!

De: numero desconhecido

Assunto:

Street Michael Brodway Vancouver 12w ave

Agora é só entrar no carro e meter no gps e encontrarei a Chloe.

Meu telemóvel toca mais uma vez e atendo.

-Filho sou eu! Eu já tratei de tudo a policia já estava a vir até a tua empresa ! eu também estou a ir para ai, junta a uma pessoa que nos irá ajudar!

-Pai eu consegui o endereço vou ir agora buscar a Chloe! Não posso ficar aqui a vossa espera, tenho que a salvar! Não a posso perder pai!- Uma lágrima cai.

-Calma estou quase a chegar!- ele desliga.

Disco o número do meu banco e espero até que atendam.

-Senhor Blumm em que posso ajudar-lho?

-Quero que diga ao Senhor Johnson para retirar da minha conta cinco milhões de dólares e que aguarde por mim até que eu chegue!

-Senhor Blumm isso é uma grande quantia de dinheiro para retirar de uma só vez!

-Faça o que eu lhe estou a mandar ou farei questão que a senhorita seja despedida!- ela engasga do outro lado da linha.

-Desculpe senhor Blumm farei o que pediu!

-Óptimo!- Desligo o telemóvel e guardo-o no bolso. Vou até ao cofre que tem no meu escritório e digito o código abrindo o cofre, e pego no meu revolver. Observo-o, nunca pensei que o iria utilizar. Fecho tudo e saiu o mais rápido que posso da minha sala e pego no elevador para ser mais rápido. Por sorte meu pai já havia chegado e como prometido ele estava acompanhado por um homem que deveria ter por volta dos cinquenta anos, e a policia havia chegado também.

Expliquei tudo a polícia, fizemos um plano, o Anthy me daria cobertura, e a policia iria atrás. Dirigimos o mais rápido que conseguimos e chegamos em menos de vinte minutos.

Chloe

Minha cabeça doí-a imenso. Acordei e olhei ao meu redor! Onde raios estava eu?

Estava sentada numa cadeira dura, estava amarada com cordas nas mãos, minha boca estava tapada por um pano velho e meu pé estava preso por uma corrente. 

Um barulho arrepiante de uma voz grave me faz olhar para cima apavorada. Era a Asheley.

Ela entrou dentro da sela que eu estava junta a dois homens musulados vestidos todos de preto, não dava para ver a cara deles pois estavam cobertas por mascaras brancas.

Asheley estava a sorrir, com um sorriso de orelha a orelha., aquela cabra...

-Olá Chloe! Talvez estejas a pensar...- ela faz uma cara de pensativa- porque estas aqui?-ela aproxima-se mais de mim e abaixa-se ficando da minha altura. Ignoro-a e não respondo a sua pergunta.

-Estas muda é? Bom, estas aqui pois mereces uma lição!- ela mete a mão no bolso e tira um canivete. Oh meu Deus o que ela irá me fazer? Oh Deus proteja o meu bebe por favor!

-Mmmas eu nunca te fiz nada!- minha voz falha enquanto tento me defender.

-Nunca fizeste nada?- ela deixa sair uma grande risada carregada de ódio.- tu tiras-te o Alex de mim! Eu queria o dinheiro dele todo, e por tua culpa eu só consegui ter um pouco do seu dinheiro! Mas hoje tudo irá mudar!

-O que vais fazer?- pergunto nervosa enquanto encaro o chão.

-Primeiro vou-me divertir um pouco é claro e em seguida logo se vê!

-Por favor não me faças mal!- imploro, na verdade eu não me importo que ela me faça mal eu só não quer que ela fira a minha barriga, eu não posso perder o meu bebe...

-Relaxa! Não vai doer muito!- ela abre o canivete e passa a lâmina perto do meu pescoço. Sinto uma pequena ardência e quando olho para o canivete, estava com sangue. Passo a mão em cima da ferida e realmente ela havia me cortado um pouco no pescoço.

Meu coração cada vez bate mais rápido e tenho a leve sensação que vou vomitar. Asheley pega no canivete e aponta-o para a minha barriga.

-ora, ora o que temos aqui em baixo!

-Por favor não faças nada ao meu bebe! É a única coisa que te peço!- suplico, enquanto os meus olhos se enchem de lágrimas.

Ela continua a pressionar a lâmina na minha barriga . Ela olha para mim e sorri-me. Tenho nojo dela, ela é a pior pessoa que existe no mundo.

Ela para de pressionar na minha barriga, e para o meu alívio ela guarda o canivete no bolso das calças. Ela olha para mim e esbofeteia me tão forte que fui parar ao chão, gemo com a dor.

O que irá ser de nos bebe? ... 


Meu primeiro amorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora