Pacífica - Uma menina com um sorriso tão falso como o seu segredo.

2K 174 1K
                                    

{Antes de mais, queria agradecer os 1k de acessos e os 1,3k de comentários!! Vocês são fantásticos <3 

E estou seriamente em pensar em criar um segundo livro desta saga, já que estou a amar! Além disso, o final é destruidor e acho que daria uma ótima continuação! 

O que vocês acham? Leriam? Digam qualquer coisa para saber se vou em frente com esse projeto! >>>

Pequeno spoiler, se existir o livro - "My Little, Sweet and Loyal... Boyfriend?!".

E boa leitura! <3 )

.

.

.

.


" – Tenho fome".
– Soou a voz do loiro, entediada. Estava com a cabeça pendurada ao contrário, estendido na cama e a passar vários canais televisivos e sem interesse, a clicar lentamente nos botões, como se estivesse quase a morrer.

" – Que pena...". – Murmurei, em resposta e a virar a página de um livro que eu tinha muito amor – Harry Potter.

Ele olhou-me mortalmente.

" – Tu não queres mesmo saber".

" – Olha como tu consegues ler mentes tão bem!". – Ironizei, sem tirar o olhar do livro, de pernas cruzadas e numa poltrona, completamente sem animação e concentrado.

O mais alto rolou os olhos, humedecendo os lábios.

" – Vai fazer algo de útil, Pinetree!". – Murmurou. – "Vai cozinhar!".

Levantei uma sobrancelha e olhei para ele, fazendo as duas ações bem lentamente.

" – Desculpa?".

" – És surdo ou quê? Quero uma sandes!!".

" - ...Eu vou chamar a Charlie". – Suspirei, fechando o livro com força, contrariado e pronto para me levantar.

" – Mas eu não quero que seja ela!". – Respondeu. – "Quero que sejas tu!".

" – Esquece. Vou voltar a ler".

" – Oh, Pinetree!!". – Resmungou, cruzando os braços e deixando o controlo da televisão a flutuar no ar, passando por vários canais, à mesma velocidade de antes. – "Eu mando. Tu obedeces!".

Rolei os olhos, semicerrando-lhe os olhos e parando no demónio.

" – Eu nunca te vou obedecer, oxigenado".

" – Ele é natural!!". – Queixou-se, a proteger o cabelo.

" – Como queiras". – E voltei a abrir o livro, na mesma página.

O loiro levantou uma sobrancelha, deixando claro que ele não ia desistir facilmente, tivesse de utilizar a força ou não.

Mas eu não ia, de todo, fazer-lhe a porcaria de uma sandes.

[...]

Eu ia fazer-lhe a porcaria de uma sandes.

" – Chato...". – Resmungava, à entrada da cozinha. – "Idiota... Zarolho otário... Oxigenado...".

E abri as duas grandes portas enormes da cozinha lentamente, contrariado.

A cozinha era enorme, preta, branca e amarela bem clara, com as paredes completamente nuas e o teto parecia inacabado. Nenhuma janela existia, afinal, localizava-se no subsolo. Porém, tinha todos os acessórios e máquinas necessárias e imaginárias, completamente organizada e limpa que até brilhava em alguns pormenores.

My little, sweet and loyal EmployeeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora