Um verdade ou desafio com amigos retardados... O que pode correr mal?

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  {Sinto cheirinho de leitoras que me querem a ferver na panela.... MWAHAHHA

Já agora, querem uma boa BillDip? Aqui têm: "Sobre ele", da Mazaa <3 Acreditem, está SENSACIONAL!).

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Tudo o que se ouviu foram duas pessoas a soluçar, desesperadamente e abraçadas com toda a força, uma à outra. Mabel chegou a tentar se controlar, mas era impossível – Ela chorava tão alto que, mais tarde, Wendy denunciou que Lunger se tinha emocionado.

Eu passei delicadamente a minha mão sobre os seus longos cabelos, enquanto ela chorava abraçada a mim, com força, no meu peito. A minha cabeça estava baixa e eu a agarrava firme contra mim, sem vontade de nunca mais a soltar.

" – E...Eu pensei que..". – Sussurrou a voz débil e frágil dela, entre soluços e arrasada. Limitei-me a apertá-la ainda mais contra mim, para a calar, enquanto brincava com os fios de cabelo dela.

" – Shhh... Está... Tudo bem". – Tentei tranquilizar, de forma falha, afinal, até mesmo eu já tinha lágrimas na minha face.

Imaginar as coisas que Mabel tinha passado deveria ser, no mínimo exasperante. Sem saber de mim, onde estava ou, sequer, se eu estava bem; Pelo menos, eu sabia que Mabel mantinha-se no mundo real e continuava a sua vida quotidiana, ao contrário dela.

Ela era a minha heroína. Sempre foi e sempre será. Muito sentimental, extrovertida, infantil e consegue tornar-se popular com tanta facilidade que, admito, tenho inveja de todas essas suas características. Não, não é aquela inveja doentia que Gideon sente por mim, por exemplo; É uma inveja saudável, que me dá sempre vontade de competir com ela, na brincadeira, o que só aprofunda mais a nossa relação entre gémeos.

E, agora, ter a minha querida irmã aqui comigo; Só para mim. Saber que nunca mais vou precisar de me separar dela, de a largar ou, sequer, vê-la ir embora. Eu amava-a tanto que, apesar destes tempos sensacionais na mansão, eu sentia que parte de mim estava incompleta sem ela.

Obviamente que tocar no assunto de Mabel era muito raro; Wendy percebeu isso quando tentou falar sobre e eu desmanchei em lágrimas. Era um assunto um tanto proibido e só quando necessário é que o vincava-mos.

Abri lentamente os olhos, começando a separar-me dela. Nós os dois estava-mos sentados no meio do chão azul, enquanto ela parecia deitar toda a preocupação que tinha cá para fora.

" – Como... Como é que vieste aqui parar...?". – Sussurrei-lhe, ainda com a voz murcha.

Mabel não conseguiu responder-me, voltando a abraçar-me. Sorri levemente, abraçando-a também.

Eu não entendi na hora e nem nunca cheguei a saber, mas Cipher forçou um sorriso enorme a olhar para o reencontro de nós os dois, com os lábios trémulos. Apesar de ele nunca ter admitido, ele tinha demasiada inveja dentro dele.

Ele queria estar naquele lugar com Will e eu, idiota, só entendi isso muito mais tarde.

Desviei o olhar lentamente para Cipher, que ficou quieto a um canto, assim como todos os outros. Libertei o sorriso mais sincero que pude, entre lágrimas e disse com os lábios, sem emitir qualquer som, embora disse-se a frase telepaticamente, para ele entender.

"Obrigado... De verdade".

O mais alto apenas assentiu e sorriu de forma triste, colocando as mãos atrás das costas, enquanto cravava as unhas constantemente na sua pele, tentando não chamar a atenção.

My little, sweet and loyal EmployeeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora