Um plano feito por Mabel e uma personagem principal cu doce. Nada de novo.

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Não valia mais a pena negar.

Eu estava perdidamente apaixonado pelo maior demónio das galáxias; Tanto que até a minha irmãzinha, com os seus grandes olhos verdes e perspicazes conseguiu entender que eu nutria sentimentos que me iam condenar.

Ah, e se iam.

Sempre que o via, caminhar até mim com um ar relaxado mas sempre com aquela mania de superior e convencido, a rasgar um sorriso enorme e a chamar-me de Pinetree, com aquela voz grave e sedutora, sem ao menos se esforçar, o coração saltava-me do peito, o chão parecia feito de manteiga de tanto que eu parecia que ia cair e a respiração acelerava-se, assim como a minha vontade de o amar. De o beijar. De o abraçar.

...Estar apaixonado é mesmo meloso. Ew.

" – Mabel, eu não estou apaixonado pelo oxigenado!!". – Gritei, mais alto do que pretendia e sentindo o sangue subir-me à face.

" – Maninho, tu não me enganas. Podes enganar qualquer pessoa desta casa; Mas garanto-te que a mim não".

Libertei um suspiro derrotado, voltando a olhar para o teto, perdido em pensamentos.

" – Como é que isto... Foi acontecer?!". – Berrei a última parte, completamente desesperado e quase a deixar cair o pote. – "Isto é muito grave, Mabel! E demasiado doentio! Estar apaixonado por um demónio todo poderoso e que, anteriormente, nos infernizou a vida para destruir o mundo?! Por favor!".

Ela gargalhou um pouco, fazendo um ar levemente perdido.

" – Bem... Talvez estejas só confuso. Quer dizer, vocês nunca se beijaram ou tiveram contacto assim, mais íntimo!". – E ela gargalhou. O seu riso morreu, aos poucos, quando viu a minha cara de culpado a olhar para a janela. – "...Certo...?!".

" – Mabes, e-eu...". – Engoli em seco, olhando-a lentamente. – "Talvez... Já nos tenhamos beijado, assim... Uma vez ou outra...?". – E libertei, por fim, um sorriso amarelo. Ela fez um enorme facepalm.

" – De todas as pessoas, Dipper, tu eras a última que eu esperaria cair numa armadilha de sentimentos e admitir, ainda por cima!".

" – Eu sei! Por isso é que estou preocupado!!". – Gritei novamente, dando um duplo facepalm na minha cara, desesperado. – "Eu não sei até que ponto ele está a dizer a verdade; Ainda por cima, o nosso histórico é bem complicado!".

" – ...Ou tu fazes para ser complicado". – Murmurou Mabel, levemente pensativa. Desviei o olhar para ela, abrindo aberturas nos dedos, já que estava com as mãos no rosto. – "Quer dizer... Eu tenho medo dele. Muito. Demasiado. Mas, para tu, sequer, ficares apaixonado por alguém e ainda por cima o Bill? Depois do que ele fez? Ou das duas uma: Utilizou uma boa magia ou mudou drasticamente!".

Suspirei bem fundo, amaldiçoando-me mentalmente.

" – O que eu faço agora, Mabel..?". – Sussurrei, num tom de voz murcho. Ela rasgou um sorriso enorme e malicioso, mostrando o aparelho. – "...E eu não gostei, nem um pouco, desse sorriso".

" – Bem... Está na altura de montar-mos um plano!!". – Berrou, desencantando um papel e uma caneta de um inferno qualquer. Depois, começou a escrever e desenhar durante dois minutos, voltando a mostrar o suposto plano, a uma tinta azul escura. – "Ta daaa!".

" – No mínimo... Artístico". – Provoquei, gargalhando em seguida da confusão que estava no papel. Ela revirou os olhos e começou a explicar.

My little, sweet and loyal EmployeeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora