Capítulo 5

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Capítulo 5

Bato a porta do quarto da Francisca mas ela não responde, então abrioa porta lentamente, quando reparo no paraíso que tenho a minha frente… Ela está sem calçado e desliza lentamente os calções pelas suas pernas altas e bem delineadas, abaixando-se ficando com o seu rabo mesmo exposto para o lado da porta, trinco o lábio e continuo a observá-la. Tira a camisola e de seguida o biquini, tenho esta deusa completamente nua à minha frente. Ela não fez nada e eu já estou todo alterado. Como isto é passível, ela põe-me fora de mim. Nunca nenhuma mulher me fez desejá-la tanto. 

 

FRANCISCA P.O.V.

Chego ao meu quarto e decido ir tomar um bom banho. Ouço a porta abrir-se e vejo pelo espelho que é o Harry. Então, decido torturá-lo por reparar o efeito que estou a ter nele. Retiro a roupa com movimentos sexys e vou vendo pelo espelho que ele está cada vez mais babado. Não sei porquê, mas eu estou a gostar de o ver assim, ele está rendido a mim e isso satisfaz-me, dá-me prazer só de o ver assim. Quando estou completamente nua, a porta abre-se completamente e ele cai no meio do chão.

- Harry! – Fingo-me de desentendida.

- Desculpa, não fiz por mal. – Ele atrapalha-se todo.

- Estavas a espiar-me? – Eu mantenho-me a tapar as minhas partes com a mão.

- Achas mesmo? Diz-me, só por acaso, se algo para ver. - Ele revira os olhos e eu rio-me. Pego numa toalha e coloco à volta do meu corpo

- Não é o que alto nas tuas calças diz. Não sabia que tinha assim tanto efeito em ti. - Eu sorrio vitoriosa. As suas bochechas coram. Dirigo-me para a casa de banho onde me tranco e vou tomar o meu banho, deixando o rapaz, que tanto odeio, todo envergonhado no meu quarto. 

A água corre pelo meu corpo e eu perco-me em pensamentos. Secalhar é melhor fazer algo melhor do que matá-lo, talvez seduzi-lo e torturá-lo? Acho que era pior castigo! Nada pior do que desejar algo e não se poder ter. E se eu conseguisse faze-lo apaixonar-se por mim? E não retribuir. Eu estou decidida a fazê-lo pagar, de uma maneira ou de outra. Sei que se o matar vou perder muitas coisas e posso acabar presa. Mas partir o seu coração é bem pior que morte.

Visto algo simples e desço para a sala de jantar, sinto o Harry a observar-me mas não ligo. Sento-me no meu lugar que é em frente ao dele, por isso durante o jantar começo a passar a minha perna junto a dele. Ele apenas arregala os olhos o que me da imensa piada. Eu rip-me como uma criança e tapo a boca com a mão.

- Chica, estás bem?

- Eu estou, porque pai? - Eu rio mais. 

- Já não te via a rir assim há muito tempo. – Sorriu ternamente para mim. 

- Quando se tem idiotas a frente é assim. –Sorri. 

O Harry olha-me de uma forma estranha, então decido provocá-lo ainda mais. Descalçi o meu p, e levi-o até às suas partes íntimas, onde começi a fazer “festinhas”. Só vejo Harry arregalar os olhos e cuspir o sumo todo que tem na boca para cima da mesa, pois acabou de beber. O meu irmão e o meu pai olham-no admirados enquanto eu me parto a rir que nem uma tola.

- Tu vais pagar por isso! – O Harry olha-me zangado.

- Tu não me ameaças! Tu nem controlas as tuas emoções.

- A culpa foi tua.

- Minha? Eu não fiz nada. - Levo a mão ao meu peito, fingindo-me de santa.

- Cala-te, estou farto de ti. – Ele levanta-se da mesa.   

- Tu não me mandas calar.– Respondo enquanto ele sai da sala de jantar.

- Francisca Vale, tu sabes o que te acontece se não tratares bem as pessoas. – O meu pai repreende-me.  

- Pai, eu não fiz nada. Ele é que disse que a culpa foi minha.

- Realmente ela não fez nada, pelo menos que eu tenha visto. - O meu irmão diz. 

- Pois, eu vou para o meu quarto.

 

Vou para o meu quarto e visto uma camisa de dormir curtinha, que mal me tapa as nádegas, de alças finas e arrendadas. Deito-me no sofá que tenho no canto do meu quarto, branco e feito de um pêlo fofo e macio. Estou a pensar no que se passou lá em baixo e começo a ficar com fome. Vou a uma gaveta e tiro um saco de gomas. Eu amo gomas, é umas das minhas perdições. Vou até ao quarto do harry com as minhas pantufas em forma de gato.

Bato à porta e ele diz para entrar, encosto-me à porta enquanto dou pequenas trincas na goma, ele olha-me de cima à baixo. Passa a mão no cabelo de forma sexy.

- Que estás aqui a fazer? - Pergunta resmungão. 

- Vim pedir desculpa, exagerei. - Encolho os ombros. 

- Pois, também acho. – Ele junta os lábios e faz-se de chateado.

- Eu já pedi desculpa. – Reviro os olhos com a exigência.

- Só com uma condição. – Ele dá um sorriso malicioso.  

- Harry! – Dou um pequeno guincho para reprovar o sorriso dele.

- Dás-me uma goma. – Surpreendo-me.  

- Pega! – Tiro uma goma do saco, daquelas médias de coca-cola e com açúcar.   

- Não é assim. – Ele diz calmo.

- Então? – Pergunto, colocando a goma na boca.

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I Want You Dead // H.S.Where stories live. Discover now