TREZE ::: 05 de Abril de 2009 - Conselhos Importantes (I de III)

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N/A: Antes de mais nada, desculpem a falta de postagem mas estou no final do meu curso e têm sido dias bem corridos, mas logo vou ter um mês de férias e vou poder finalizar essa história.

Por isso não se admirem das publicações fora das datas estipuladas, vai continuar assim por um tempinho.

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Depois de um tempo em conversa com Lacey e Carol, Jackie as seguiu para a reunião.

Assim que chegaram, perceberam que várias outras mulheres já se acomodavam nos seus lugares dentro de um círculo e Jackie não sabia se deveria ou poderia sentar entre elas.

Olhou as duas novas amigas e viu Lacey chamá-la para se sentar entre as duas. Jackie foi sem hesitar e quando se acomodou viu Beth chegar acompanhada de dois homens. Um da idade dela, que Jackie deduziu ser o marido pelo modo carinhoso com que olhavam um para o outro, e de um rapaz muito provavelmente o filho de ambos, Aiden.

O rapaz e o marido sentaram fora da roda, apenas observando sem julgamentos e preconceitos e ouvindo com atenção e dedicação todas as palavras proferidas.

— Mais uma vez, sejam todas bem-vindas. — Elizabeth cumprimentou as mulheres, se mantendo de pé em frente à sua cadeira. — Hoje será um dia diferente de todos os outros pois eu preparei algo muito importante. O meu filho Aiden recebeu recentemente um prêmio por uma Pré-Tese que ele fez para ingressar na Universidade. — Contou exibindo um olhar completamente orgulhoso e um sorriso maternal nos lábios. As meninas todas aplaudiram felicitando Aiden que as cumprimentou timidamente com um aceno de cabeça. — O trabalho que ele fez foi sobre a nossa organização, a OAVS e eu o trouxe aqui hoje para falar com vocês um pouco sobre o seu trabalho. Aiden, pode vir? — Incentivou e o jovem ergueu da sua cadeira e caminhou até ao pé da sua mãe, trazendo em mãos uma pasta grossa.

— Olá. — Ele cumprimentou nervosamente. — Como sabem eu sou o Aiden. — Sorriu envergonhado. — Querem fazer algumas perguntas antes de começar a falar do meu trabalho? — Olhou cada uma na esperança de que as perguntas servissem de alavanca para ele começar. Percebia-se que ele estava envergonhando para falar, para sua sorte Lacey ergueu a mão e Aiden passou a palavra a ela.

— O que levou você a escrever uma Pré-Tese acerca deste tema?

— Bom, em primeiro lugar foi porque é um tema bastante interessante de abordar e de estudar, mas o meu principal motivo foi entender mais sobre o trabalho a que minha mãe tanto se dedica. — Respondeu, começando a ficar mais calmo e predisposto.

— O fato de sua mãe ter passado pelo mesmo, e até mesmo você, ainda que não se recorde, também foi um item de peso sobre a decisão de estudar isso? – Carol questionou, soando como uma repórter.

— Claro. Em criança a minha mãe contava o que ela passou como se fosse uma história infantil e só com o passar dos anos é que eu comecei a ter consciência do que ela passou. E quando me foi proposta uma Pré-Tese eu não tive quaisquer dúvidas que deveria ser esse o tema que deveria abordar.

— O que é afinal uma Pré-Tese? O meu namorado está na Universidade e está a fazer uma Tese para o seu Doutoramento, mas nunca ouvi falar de uma Pré-Tese para ingressar na Universidade. — Uma mulher loira de cabelos curtos, acima do queixo, perguntou curiosa.

— Bem, eu também não sabia da existência da Pré-Tese, mas é uma espécie de prova de ingresso. Isto é, ao invés de eu fazer uma prova ou como em alguns casos em certas Universidades, um trabalho escrito de cerca de 30 páginas sobre um tema qualquer, eu me dedico a uma pequena e superficial investigação sobre um determinado tema. Como numa Tese, só que em proporções e quantidades menores. O mais simples que consigo explicar sobre uma Pré-Tese é que é uma espécie de índice remissivo e bibliográfico da Tese. — Explicou com simplicidade e compreensão.

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