Meu Chat Noir

Capitulo 59

  Após alguns minutos deitada em sua cama, criando várias teorias malucas para explicar o que havia acontecido mais cedo, Marinette logo adormeceu abraçada em seu travesseiro em forma de gato. Enquanto a nossa protagonista dormia tranquilamente com a companhia de sua kwami, um avião pousou na Europa no qual Gabriel e Adrien Agreste estavam.

  Após desembarcarem e irem diretamente para a casa que Gabriel havia comprado, o mesmo mandou que todas as malas fossem deixadas em qualquer lugar da casa, depois os deu a seguinte ordem:

  - Podem se retirar, amanhã bem cedo quero que vocês começem a trabalhar aqui!

  Todos se retiraram, inclusive o guarda-costas que nunca se distanciava de Adrein. O loiro pegou sua mochila e olhos para seu pai.

  - Quanto tempo vamos ficar aqui, mesmo? - perguntou o loiro.

  - Uma semana - respondeu Gabriel, seco.

  - Bem... vou ir pro meu quarto, já está ficando tarde, né? - disse, já virando as costas.

  - Espere! - Gabriel deu uma pausa - Preciso falar com você...

  - Ta bem, o que foi?

  - Filho, você... confia em mim, não é?

  - Claro, por que está perguntando isso?

  - Você... me esconderia algum segredo?

  O coração de Adrien pulou uma batida. Será que seu pai sabia do seu segredo? E se ele sabia, por que ele estava agindo desse jeito? Ele não deveria estar orgulhoso pois seu filho salvava Paris toda noite? Talvez... Mas e se Gabriel realmente esconderia alguma coisa de Adrien? O que ele teria haver com os miraculous? Várias perguntas desde tipo estavam aparecendo na cabeça de Adrien.

  - N... não! - gaguejou.

  - Tem certeza, Adrien?

  - Pai, aonde você quer chegar? - perguntou o loiro, se afastando.

  - Adrien... eu preciso que... você me ajude!

  - Em que?

  - Eu preciso saber: Você é o Chat Noir?

[ ... ]

  - Ei, Rafael? - chamou Gabriel.

  - O que foi? - perguntou o outro.

  Os meninos tinham 14 anos cada um, eles eram gêmeos, eram tão parecidos um com o outro que, além da mãe e do pai deles havia apenas uma única pessoa que sabia diferencia-los, Amélia, a melhor amiga dos dois.

  - Você já gostou de alguém? - perguntou Gabriel, tímido.

  - Eu gosto de uma pessoa...

  - Você já falou isso para ela?

  - Não...

  - Ah...

  - Por que a pergunta?

  - Eu estou gostando de alguém... e estou pensando em me declarar para ela... Mas não sei como fazer isso!

  - Entendi... de quem você gosta?

  - Da Amélia...

  Aquilo foi como um tiro para Rafael, ele amava seu irmão mas amava ainda mais Amélia, seu coração só pertencia a ela. Se Amélia escolhesse Gabriel, o garoto não iria ter motivos para viver... era como ele se sentia.

  - Vamos ver se ela ta escolherá novamente... - diz o homem, com uma foto da sua paixão mas mãos - ... Gabriel!

[ ... ]

  - Leila? - uma voz desagradável para a garota, a chamava.

  A garota se manteu em silencio e cobriu sua cabeça com a coberta, torcendo para que ele pensasse que ela estava dormindo, mas seu plano seu errado.

  - Leila, eu queria te mostrar uma coisa! - disse ele, feliz.

  Leila apenas virou para o lado, ignorando-o. Mas o homem a pegou no colo e a levou até o último andar da mansão, mesmo Leila se debatendo para sair dos braços dele, ele era incrivelmente forte para um cara de 56 anos.

  Após chegarem no terrasso, ele soltou a menina e apontou para a cidade, a mesma estava sendo destruída.

  - C... Como...

  - Após eu descobrir que Adrien era o Chat Noir e a Marinette, Ladybug... fiz com que o gatinho se destanciasse de Paris com aquele velho estúpido que só pensa no seu trabalho, depois joguei um feitiço para que a Marinette caia num sono profundo por umas 24 horas...

  Leila seu um soco no homem, o interrompendo. Estava com tanta raiva que parecia que iria explodir.

  - Seu inútil! - gritou, o chutando no chão - Você tem ideia do que está fazendo?!

  O homem começou a rir, como se aquilo disse a piada mais engraçada do mundo. Kitty que estava escondida no casaco de Leila, foi sugada para o colar da garota.

  - Seu merda!

  Leila chutou o rosto do homem, fazendo o nariz do mesmo sangrar. O ódio a consumia, ela queria destruir tudo... seu desejo por destruição estava aumentando a cada segundo, e com isso sua transformação estava iniciando com uma pequena diferença: as cores haviam mudado. Seu uniforme branco se tornou negro, os detalhes cor de rosa, agora estavam vermelhos e seus olhos de castanho, viraram vermelhos. Seus olhos estavam vazios, seus sentimentos pareciam ter sido desligados.