Uh...

21.4K 2.2K 742
                                    

O menor sentia cada beijo que Leo dava em seu pescoço e bochecha, parecia que estava tentando o cortejar. Estava dando muitas carícias ao ômega, e o mesmo depois de muitos beijos desferidos com delicadeza em sua pele, começou a relaxar.

Seu coração saia pela boca, fazia apenas dois dias que tinha virado um híbrido, não conhecia nada sobre ele mesmo. Ainda queria um tempo para tentar se entender mas pelo visto estava bem em cima da hora.

-Espera por favor!- Estava encolhido encostado no troco da árvore enquanto o outro se aproximava mais e mais prensando o menor e desferindo muitos beijos. Não esperou e continuou beijando o seu pescoço. -Espera!- Criou forças e deu um empurrão no alfa, que não gostou muito.

Rosnou alto e se apoiou com força a árvore do lado da cabeça do menor ficando numa posição dominadora, o fazendo encolher mais e abaixou as orelhas, e acabou soltando mais hormônios de submissão, piorando mais as coisas.

Leo apenas soltou um riso pelo nariz e lambeu novamente o pescoço alheio bem na mordida que tinha dado, o fazendo dar um gemido arrastado e suspirar.

Lambia com gosto fazendo o pequeno ômega soltar muitos gemidos dignos.

-Droga! - Disse com dificuldade entre gemidos e suspiros. -Eu nem te conheço direito!- Tentava dar alguma desculpa na esperança de que adiantasse de algo, mas seu próprio corpo estava o traindo.

-Não era você que queria estar próximo a mim?- Perguntou chantagista. -Agora você pode ficar bem, bem próximo.- Cochichou com um tom rouco perto da orelha de Rafa, fazendo contrai-las e soltar um gemido.

-Mhn.- Olhou para a sala de controle com dificuldade e viu o cientista ainda caído no sono, sorte. Mas nessa brecha, o outro atacou novamente o pescoço com beijos e raspava seus caninos afiados contra a mordida, que estava se cicatrizando.

Rafa se deixou levar, permitindo os diversos carinhos que estava ganhando do outro, até que subir e colocar sua mão por debaixo da barra da camisa do castanho e a levantou, fazendo um arrepio correr pelo corpo.

Era visível uma elevação na calça de Leo.

Segurou a calça do menor e a puxou com força, dando um susto em Rafa,  que arregalou os olhos.

-Não não não não não não não não não não não!- Sussurrava baixo enquanto sentia Leo começar a se esfregar pelo seu corpo e encaixar seu quadril exatamente em cima da elevação que estava na calça do maior. Não conseguia fazer nada por estar meio em choque e não entender nada do que estava acontecendo. -Só... só por agora." 

Apertou com força as nádegas do ômega, o fazendo suspirar, e ao mesmo deu uma lambida no pescoço de Leo, o fazendo rosnar e abanar sua cauda, ficando mais agressivo. O menor não tinha a consciência tão sã naquele momento. Aquilo serviu como uma espécie de permissão.

Abriu o zíper, e tirou seu membro de dentro de calça, já estava duro e escorria pre-gozo. Por fim rasgou a boxer de Rafa, que também estava excitado, abriu mais suas pernas e as encaixou em cada lado de sua cintura, começando a passar sua glande na entrada do castanho, a deixando lubrificada.

Rafael apenas gemia e suspirava, com suas orelhas abaixadas e cauda levemente abanando, com suas bochechas super coradas, com seus olhos semicerrados.

Começou a fazer força e penetrou lentamente,  fazendo o castanho prender a respiração e se agarrar com força no maior.

-Relaxa.- Acariciou a orelha do ômega, o fazendo relaxar no colo de Leo e fechar os olhos, facilitando para penetrar tudo aos poucos.

Ficou imóvel por um tempo e dava mais beijos, chupões e raspava seus caninos na marca do pescoço, fazendo Rafa gemer mais enquanto tentava se acostumar com aquilo.

-Esta sensível Hmm?- Disse o alfa com voz rouca e tocando na mordida.

-Mmmnh! O quê é... I-Isso!- Perguntou com voz trêmula.

-É a minha marca- Riu pelo nariz, apertando o lugar com mais força, e Rafa tremeu.

Finalmente começou a se movimentar lentamente quando notou que Rafa já se acostumou.

-Ah... M-Meu Deus!- Pôs a mão na boca tentando abafar os gemidos que saiam descontrolados e abraçou com força o pescoço de Leo, fazendo seus suspiros ficarem mais pesados, e excitando cada vez mais o maior.

Segurou a cintura de Rafa e forçou para baixo, o fazendo quicar com mais intensidade.

Rafa gemia e suspirava, com suas orelhas abaixadas e com a cauda levemente abanando, com as bochechas coradas e abraçava o pescoço de Leo. Algumas vezes choramingava ou dava pequenas lambidas no pescoço do alfa, fazendo o mesmo aumentar mais e mais a velocidade.

Leo deu um gemido rouco e baixo, e contraiu as orelhas de leve e o menor soltou um grito e enfiou as unhas na pele de Leo.

-Ug! Calma.- Leo sussurrou segurando os pulsos de Rafa.

-Que merda é essa?- Começou a choramingar, mas logo parou. Soltava alguns gemidos finos e baixos enquanto Leo apenas ficava parado.  -Isso dói!- Grunhiu e e sussurrava vários "ai" doloridos.

-É o nó.- Respondeu com tranquilidade, soltou os pulsos do menor e observou o mesmo cobrindo o rosto vermelho.

Ambos estavam arfantes. Depois de cinco minutos, Leo saiu de dentro de Rafa e começou a escorrer o líquido branco e quente nas pernas alheias.

-O que aconteceu aqui?!- Perguntou Rafa incrédulo ainda com as mãos no rosto tampando a vergonha que sentia.

Leo se sentia muito melhor que antes, se levantou e ajeitou sua roupa. Rafa ainda não se moveu do lugar, se agachou e segurou o menor no colo, em forma de princesa e o levou para a toca de pedras que tinha ali escondida no meio das árvores, o deixou ali e saiu, o castanho apenas se encolheu. Queria ficar ali e nunca sair de tanta vergonha.

-Que vergonha, o que acabou de acontecer?!- Sussurrava para si mesmo. Pensava em todos os detalhes que aconteceu até que acabou caindo no sono.

•∆•

Acordou morrendo de dor no corpo e principalmente no traseiro, parecia que tinha sido atropelado. Se esforçou para levantar e saiu da toca olhando para todos os lados procurando  certo alguém. Escutou um barulho de folhas em cima e escutou um baque atrás de si. Virou lentamente com os olhos semicerrados.

-O que você tem com essas árvores?- Perguntou mal humorado.

-Hmm? Tô vendo que está de mal humor.- Soltou uma risada sacana, fazendo Rafa abaixar as orelhas e levantar a cauda, ouriçando seus cabelos e pêlos, ficando com raiva do maior.

-Que merda aconteceu antes?!- Rosnou baixo.

-Sério? Tenho que te falar?-

-Vou te matar.- Leo cruzou os braços e não deixou o sorriso.

-A vai?- Perguntou desafiante e irônico. -Mas acho que com sua bunda ardendo não vai conseguir fazer muita coisa.- Rafa apenas o olhava com raiva, fazendo Leo rir, estava gostando de irritar o menor. -Você me ajudou muito.- Fechou os olhos e encheu o peito, fazendo uma pose orgulhosa.

Rafa quis voar em cima do outro de tanta raiva e embaraço que sentia daquele deboche exagerado do homem, mas não conseguiu, estava imobilizado de dor, e teve que atura-lo rindo de sua desgraça.

•∆•

Ono acordou sonolento e com dor no pescoço devido a má posição. Se ajeitou na cadeira e olhou para a floresta. Viu os dois híbridos. O mais novo dos dois parecia que ia voar no pescoço do outro que só ria até faltar ar nos pulmões.

Ou era isso que parecia estar acontecendo.

-Bem.. Acho que não aconteceu nada.

Viu o horário e era hora de terminar seu turno. Se levantou da cadeira e saiu pela porta assobiando tranquilamente deixando a sala de controle.

•∆•

A Descoberta 343 • ABO Mpreg Onde as histórias ganham vida. Descobre agora