∾ 9: Falsa amizade.

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2235 palavras.

(15 páginas). 


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Nosso exército agora compunham de quarenta e cinco vampiros, desses eu e Maria havíamos transformado maior parte, Maria por ser a líder e eu devido minha resistência. Lucy e Nettie nunca terminavam seu "trabalho", sempre reclamavam que estava com sede, cansadas e enfraquecida. Mas todos sabiam que elas eram dramáticas incuráveis.


Fazer com que as pessoas se tornassem uma de nós em vez de simplesmente matá-las, me fazia me sentir menos culpado. Aprendi a conviver com Maria. Quase me convenci de que estava gostando dela, quando me apegava as coisas que ela dizia. Além disso, sentia que eu a conquistava sempre que a servia. Me sentia um boneco em suas mãos, mas não ligava pra isso. Eu me convencia de que ali seria melhor do que em outro lugar. Eu também não conhecia mais nada a não ser aquilo.


Às vezes, sentia uma falta de ar psicológica em mim, entrava em pânico e tinha crises de ansiedade. Me sentia preso, sufocado e guardava aquilo apenas pra mim. Era uma mistura de emoções, pois me sentia útil e depois inútil, feliz por ter Maria mas ao mesmo tempo sozinho, como se ela não desse a mínima pra mim. Procurava motivos, qualquer um, para abandoná-la e tentar a viver esse novo mundo sozinho, mas sentia medo. 


Ao longo dos anos, guerreávamos contra outros bandos de vampiros e ganhávamos, aos poucos liderávamos o Texas e éramos o grupo de vampiros mais bem respeitado e influente da cidade. Téxas havia se tornado o inferno e Maria era o demônio que todos temiam.



Um dia desses, Jane, uma dos Volturi, veio nos inspecionar e ver o que estávamos aprontando, disse que estávamos matando pessoas demais e deixando rastros, que isso era um erro imperdoável, que Aro tomaria previdências e aquela coisa toda babaca que eles sempre faziam. Mas Jane chegou nervosa e voltou absolutamente calma, compreendendo que estava enganada. Quando saio, Maria murmurou um "obrigado" em meu ouvido.


Claro que os Volturi nunca vão estar calmos e nunca vão compreender ninguém, mas eu consegui manipular suas emoções facilmente.


Me sentia melhor, ou quase isso, ao ter consciência da minha própria força. 


Eu gostava de tê-la em meus braços, nos beijarmos, isso me fazia bem. Só que não podia atribuir isso ao amor. Parecia curiosidade, vontade de saber até onde ela conseguiria me destruir ao me manipular e me ter aos seus pés. E desejo, desejo por seus cabelos longos e castanhos, sua doçura falsa quando estávamos sozinhos. Eu gostava do seu teatro. Ela era um ídolo na qual eu me submetia.  Mas, aos poucos, ela começou a mudar. Na verdade, ela começou a mudar com a chegada de Peter.

Um Amor Chamado Jasper ❧ TWILIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora