Woof

17.1K 1.6K 150
                                    


5° dia do cio.

Rafa abriu seus olhos morrendo de dor de cabeça, não aguentava aquilo, chegava a arder de dor.

Estava sem roupa e coberto por dois lençóis e sua cama toda bagunçada.

O sol batia em seus olhos o cegando de leve. Batalhou para se levantar da cama e andou lentamente quase se arrastando indo em direção à porta. Não lembrava direito o que tinha acontecido nesses últimos dias.

Alcançou a tão desejada porta, mas sentiu uma coisa horrível descendo pelas suas pernas. Suas orelhas abaixaram e sua calda ficou entre as pernas, era uma coisa grudenta e descia em volume. Acabou sujando seu rabo o deixando todo melado.

Gruniu e suas pernas vacilaram quando sentiu sua entrada se contrair dolorosamente implorando por preenchimento.

Caiu no chão e começou a arfar e um prazer sem sentido apareceu o atingindo em cheio.

Procurou por todos os lados e pegou uma coberta para se cobrir e não se sentir tão exposto. Se cobriu por completo deixando um espaço pequeno para poder respirar, e involuntariamente começou a se masturbar lento e se sentia muito bem, até seu próprio dedo o penetrar o mais fundo que conseguia, gemendo baixo.

Queria se isolar num casulo e não sair até isso tudo acabar, mas seu plano foi por água abaixo quando escutou o barulho da porta da frente sendo aberta e fechando num estrondo.

Um cheiro fortíssimo de alfa invadindo o cômodo. E mexendo com suas células.

-Merda- Sussurrou baixo ainda coberto. Não queria que ninguém o visse nesse estado deplorável, pelo menos para ele era.

Escutou passos largos subindo alas escadas e por debaixo da porta pôde ver que alguém parou na frente da mesma. O trinco girou lentamente revelando um Leonardo com um sorriso no rosto com uma feição safada estampada.

-Ei Rafinha- sussurrou com sua voz grossa, fazendo Rafael segurar um gemido que insistiu em sair- Vamos brincar?- entrou no quarto e fechou a porta.

-Não seja idiota!- o castanho estava mal humorado pela situação que estava.

-Eu idiota? Ahhh... Não me chame assim- fez um biquinho manhoso e se o outro não estivesse ainda no cio acharia aquilo fofo de uma certa forma- é uma brincadeira fácil- Olhou malicioso para o monte de cobertas e lambeu os lábios.

Enquanto chegava mais e mais perto, Rafa se segurava para não se jogar em cima do outro e gritar "ME FODE LOGO", pelo menos era isso o que se passava na cabeça do castanho.

- Não, meu Deus! Por favor me deixa aqui- olhou atravessado para Leo, que sorriu mais ainda.

-Ora, pare com isso, não seja tímido, também porque nem tem motivo para ser tímido comigo- O castanho ficou igual a um pimentão, se afundando mais na coberta.

Leo não esperou resposta e pegou o menos no como estilo princesa com as cobertas e tudo, arrancando um gemido desconfortável do mesmo.

-Me põe no chão! Agora!- olhou com cara feia para o de olhos vermelhos, que começou a andar pela casa divertido até chegar ao banheiro.

-Okei- jogou Rafa dentro da banheira e mais reclamações veio do mesmo. Olhou desafiante nos olhos verdes e sorriu debochado.

- Não se atreva!- rosnou mas isso só serviu como incentivo para Leo abrir a torneira da banheira, e encharcando toda a coberta- Não!!- tentou se levantar mas não conseguiu pelas fortes dores na sua lombar.

-Haha, acho que você vai ter que tirar essa coberta- abanou a cauda e era possível sentir a vergonha no ar.

-Seu... - se ele estivesse com seu físico bom, ele com certeza avançaria em Leo.

-Vamos, tira isso não tem motivo pra ter vergonha, não mais- segurou a coberta encharcada e a puxou com força e Rafa soltou um pequeno grito de desespero cobrindo seu corpo instantâneamente.

-Que droga Leo!- sentiu seu rosto ficar vermelho quando viu Leo começar a tirar sua camisa amassada, sentido uma leve irritação na sua parte de baixo.

Leonardo ficou penas de boxer com sua cauda abanando e um sorriso satisfeito no rosto e era visível a ereção em sua boxer.

Entrou na banheira junto com o castanho, que mantinha suas orelhas abaixadas e cauda entre as pernas e olhando para todos os cantos menos para o híbrido a sua frente.

-Olhe para mim- Rafa ignorou e fechou os olhos desta vez- Quer que seja pelo jeito fácil ou difícil?- Sussurrou com sua voz grossa, fazendo Rafa engolir um gemido- Vai ser do jeito difícil então?- sorriu ladino.

Avançou para conde Rafa, fazendo o mesmo levar um tremendo susto e deslizar para baixo e Leo ficar por cima. Deslizou o suficiente para o traseiro do castanho bater contra o membro ereto protegido pela boxer do maior.

-Uhng!- fechou os olhos com força e deixou escapar uma arfada que apenas exitou mais o maior, que segurou sua cintura e a apertou de leve.

-Tenho certeza que você quer- lambeu os lábios e pressionou mais sua ereção contra o traseiro de Rafa, que ficou calado apenas olhando para o maior com os olhos semicerrados e a boca um pouco aberta, deixando outro gemido escapar.

Leo pegou as pernas de Rafa e as colocou em seus ombros, se aproximando mais e dando uma posição perfeita.

-D-Droga!- sentiu sua entrada contrair fortemente, lhe rendendo uma dor tremenda.

- Não se preocupe, lobinho, farei sua dor acabar- sorriu ladino novamente e seus olhos pareceram brilhar na cor sangue. Começou a tirar sua boxer um pouco desajeitado, fazendo sua ereção saltar para fora, assustando um pouco Rafa, que não se lembrava direito de como foi esses últimos 5 dias.

Segurou a cintura de Rafa desta vez com as duas mãos e o impulsionou para trás, fazendo seu membro invadir o menor com gosto, arrancando um grito do castanho.

- Impossível você ainda não ter se acostumado- riu e deu vários beijos no pescoço de Rafa, que tampou seu rosto e gemia baixo.

-Cala a boca!- Sussurrou irritadiço e Leo começou a se movimentar rapidamente, não dando chances para começarem um novo diálogo, fazendo o menor soltar mais um grito entorpecido.

Rafael odiaria adimitir, mas estava gostando e muito.

•∆•

- Como assim fugiram?!- Olívia perguntou furiosa para um de seus funcionários sobreviventes daquele dia.

- M-Mas... Era impossível ninguém fugir naquele dia, todas as coisas foram soltas e não sobreviveu quase ninguém- o cientista comentou cabisbaixo por ter perdido muitos amigos naquele dia trágico.

- Não! Não podem perde-lo, eles são importantes!- Olívia começou a se desesperar, se levantando de sua cadeira no seu escritório de luxo e começando a andar para os dois lados sem saber o que fazer- O quê ele pensaria de mim? -

-Me desculpe a intromissão mas, por que eles são importantes?- o cientista perguntou curioso mas ganhou um olhar furioso da mulher e achou melhor ficar quieto.

-Ja pode sair daqui!- apontou para a porta e o homem se levantou e foi correndo para fora do escritório, não queria ficar presente na ira da mulher.

Já sozinha, decidiu fazer uma ligação.

-Você conseguiu?- a voz masculina soou do outro lado da linha.

- Não... Eles fugiram, não tinha como não fugir. Aquele dia estava um inverno.

A voz masculina gruniu raivosa - Eu disse para você deixar tudo em ordem, e não liberar todas as coisas e deixar o mais importante sumir, e para piorar agora que ele tinha um parceiro compatível, e se acontecer algo? Me diz o quê vamos fazer?! Se é que você me entende- A mulher estremeceu de medo.

-Me desculpe! Vou recuperá-los para você!- sua voz ficou trêmula.

-Melhor mesmo, se não você não vai ter um fim muito legal- dito isso o bipe foi ouvido no telefone, sinal que o homem tinha desligado.

Olívia tremia de medo, pondo o telefone de volta ao gancho, logo em seguida sentando em sua cadeira analisando todos os detalhes e pistas para iniciar uma caça aqueles dois, e ela não é de desistir fácil.

•∆•

A Descoberta 343 • ABO Mpreg Onde as histórias ganham vida. Descobre agora