Paixão Destinada (Versão Revisada e estendida)

Capítulo 7 (Parte 6): A única a quem quero proteger

–E o que seria? – Pergunto, totalmente inocente.

Kasumi senta no meu colo, o que provoca uma reação lá embaixo, e cola os lábios no meu ouvido.

–Podemos, depois de muito tempo, transar novamente. – O sussurro dela é sexy e deixa claro que Kasumi se controlava há bastante tempo.

–M-m-mas... – Ao mesmo tempo em que meu coração acelera com a possibilidade, o meu lado racional tenta debater. – Estamos em um lugar publico, se alguém ver, certamente vamos pra cadeia.

–Qual é, Renan... – A voz dela parece meio desesperada. – Está tudo escuro, estamos bem no alto da Roda Gigante... E pela reação dele aqui embaixo. – Ela me acaricia bem lá, por cima das roupas. – Você quer também.

–M-m-ma-ma...

–Veja como estou... – Kasumi pega minha mão e a guia por baixo de sua saia, tirando a calcinha e confirmo. Ela está úmida e não é pouco. – Eu estou há um bom tempo tentando me controlar perto de você...

–Kasumi... – Minha resistência vai sendo minada.

–Eu quero te sentir novamente dentro de mim... – Ela tira a jaqueta, a blusa e guia minhas mãos até seus seios... O meu lado emocional vai levando a melhor sobre a razão. Eu também queria amá-la mais uma vez, e o rubor do rosto dela enquanto toco seus seios com suavidade é prova de que ela estava apreciando aquele leve movimento.

–Kasumi... – A puxo para um beijo, enquanto ela se esfrega em mim, por cima da calça mesmo. – Eu queria aproveitar melhor a nossa segunda vez, mas...

–M-mas? – Kasumi pergunta, com um sorriso no rosto.

–Você me apresentou argumentos bons demais...

Tanto eu, quanto Kasumi sabíamos que não havia tempo disponível pra aproveitar o corpo do outro, então decidimos cortar as preliminares, até porque nós estávamos excitados. Eu abro o zíper da calça e tiro ele pra fora, colocando logo depois uma camisinha porque né... Eu não queria filhos e nem arriscar causar algum mal a minha namorada.

–Renan... Você já está com a espada pronta. – O tom dela é ao mesmo tempo excitado e brincalhão.

–Mas você é a única que tem a bainha... – Devolvo com o mesmo tom, até que ela ajeita a calcinha para o lado e de saia e tudo, começa a descer.

E eu havia esquecido a sensação de estar dentro de Kasumi... Lentamente, ela começa a subir e descer, enquanto beijo seu pescoço.

–Hm... Eu... – Como ela ainda conseguia articular alguma coisa, enquanto me cavalgava, eu não sei. – Eu senti falta disso... Sei que só... Oh... Só fizemos uma única vez... Mas... Aaaah... Você fez com que eu me sentisse a mulher mais amada do mundo.

Eu queria responder com um elogio a altura, dizer que me sentia o rei do mundo ao lado dela, mas eu estava um pouco ocupado, chupando seus seios, e provavelmente a única coisa que eu conseguiria articular era "Ohhh Mmmh... Aaaah... MELAUM!" e tenho certeza de que esse tipo de coisa não estaria presente em um romance.

Repentinamente, Kasumi começa a se mover com um pouco mais de velocidade, seus gemidos um pouco mais altos, o movimento de subida e descida dos seios dela era um espetáculo de se ver, e percebo que também estou próximo de um orgasmo.

–Eu... Eu vou... Renan, acho que... – O tom de voz de Kasumi vai aumentando gradativamente, até que pra evitar um grito, a puxo para um beijo e sinto as pernas dela se contraírem por um momento. Sei que meu beijo evitou o grito, mas não um orgasmo. – Aah... Renan...

–Kasumi... – Eu me levanto, decidido a também chegar a um orgasmo. – Eu ainda não cheguei lá.

–Hein? – A voz dela é uma mistura de surpresa e prazer.

–E agora sou eu quem escolho a posição... – Digo, ajeitando a Kasumi de modo que ela fique direcionada pra janela que dá pro mar, e me posiciono atrás dela. – Nossa, eu não esperava ter tanta força assim.

–E finalmente, depois de muito tempo, você toma atitude... – O tom de Kasumi é carinhoso. – Como você ainda não chegou lá... Sou toda sua. Só não erre o buraco, pelo amor de Deus.

–Lembra da minha promessa de não te machucar? – Dou um beijo no pescoço dela, por trás, enquanto me ajeito pra penetrá-la novamente.

Caramba, parece que o corpo da Kasumi está me prendendo, moldando o interior dela somente pra mim. Enquanto faço movimentos vagarosos, acaricio os seios dela com uma mão e com a outra eu a seguro firmemente.

–Eu... Eu sei que é meio repetitivo falar... Mas evite de gemer, ao menos alto, entendeu? – Peço, me sentindo um babaca, porque se o prazer que eu sentia era imenso, o dela deve ser próximo ou maior que o meu.

–Eu... Ah... Eu sei... – Kasumi geme, controlando como dá a voz. – Mas a sensação... Uhn... De você em mim... É boa... Demais...

Começo a acelerar meus movimentos, mandando a cautela pro espaço. Talvez eu estivesse indo e vindo em Kasumi com um pouco mais de força que deveria, mas ela não pareceu reclamar, de fato, o tom dos gemidos dela era um pouco mais satisfeito.

–Kasumi... Eu vou... Aaaaaaah! – E, se não fosse o preservativo, provavelmente haveria uma boa chance de gravidez

–Eu também... Uhn... Aaaah! – Kasumi acaba atingindo novamente o orgasmo, e nós dois caímos no chão.

Ficamos ali, Kasumi se vira pra mim com um sorriso no rosto e provavelmente tinha um no meu, exatamente igual.

–Ainda bem que você me convenceu a fazer isso... – Falo, dando um beijo nela quando repentinamente escutamos um barulho e as luzes da roda gigante (e provavelmente de todos os locais onde havia faltado luz) reacendem.

–Fico grata que aceitou, mas agora... Precisamos vestir nossas roupas e agir como se não tivéssemos feito nada. – Ela sorri, enquanto ajeita novamente a calcinha e recoloca a blusa.

–Só vai ser esquisito carregar isso aqui cheio. – Faço uma referência ao preservativo que havia usado.

–Bem... – Kasumi pega a bolsa que havia deixado no banco. – Se a bolsa ficar melada, você vai me dar uma nova no dia dos namorados. – Ela pega minha camisinha sem cerimônias e guarda na bolsa.

Enquanto a roda gigante girava normalmente, olho pra Kasumi, sorridente feito uma criança, e penso definitivamente vale a pena proteger essa mistura de menina inocente com mulher tentadora, porque depois de tudo que ela passou, vê-la sorrir era muito recompensador.