Prepare-se

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-Acorda!- Rafael abriu os olhos bem preguiçosamente com um pouco de dor de cabeça. -Acorda logo.-

-Por favor, me deixa dormir um pouco mais.- O ômega implorou e se aconchegou mais, mas Leonardo não o deixou em paz.

-Acho melhor você não voltar a dormir...- Leo pareceu com um tom meio preocupado, fazendo Rafa abrir seus olhos por completo e olhar em volta.

-Não levanta.- Alertou e abaixou a cabeça do menor. Com isso levantou novamente sua cabeça e olhou em volta. -Eles estão aqui.- Sussurrou.

-Eles? Eles q... Oh...- Suas orelhas abaixaram e ficou em alerta.

~

- Vocês tem plena certeza que não encontraram ninguém suspeito?- Olívia perguntou seriamente ao caixa, fazendo o mesmo tremer de medo.

-Não senhora.- A mulher apenas ignorou e saiu do lugar, olhando em volta e observando ao longe as bombas vazias de gasolina. Olhou mais e viu um carro solitário estacionado quase dentro da mata. Semicerrou os olhos e caminhou lentamente até o carro.

Chegou perto do automóvel mas Margareth a chamou, fazendo toda sua atenção ir para a mulher, ignorando o carro e indo em outra direção.

No carro, Rafael quase desmaiou de alívio e Leo estava um pouco tenso, mas com suas garras expostas e pêlos ouriçados, pronto pra atacar.

A mulher ficou mais dez minutos com uns policiais rondando o local até lês finamente irem embora na van personalizada.

-Vamos meter o pé daqui!- Rafael se exaltou mas Leo apenas segurou sua mão.

-Calma, vamos seguir aquele carro.- Apontou a van se distanciando.

-MAS- Foi interrompido.

- Só siga.- Assim foi feito, Rafael seguiu a van de uma forma que não fosse notado sua presença e novamente aqueles caras pararam em um restaurante de avenida, mas novamente eles não encontraram nada, voltando a estrada, e desta vez, eles mudaram o rumo, indo numa direção que Rafa sabia qual era.

-Eles estão indo pro laboratório.- Sussurrou e Leo rosnou. -Não o laboratório de pesquisas que você estava, mas o centro, o cérebro de tudo.- Ficou preocupado.

- Vou aproveitar e matar todo mundo.- Fincou suas garras no banco de raiva.

-Calma! Não é tão fácil assim!- Alertou o menor e estacionou o carro nem longe e nem perto do edifício. Num lugar que ninguém achasse.

Leo parecia um cachorrinho animado que nunca saia de casa e finalmente pôde ir ao um parque.

- Só imagino como que é o gosto da carne daquela piranha.- Sorriu de uma forma psicopata, assustando o ômega.

-Meu Deus! Calma! Quantas vezes vou ter que te dar isso?- Ficou irritado. Olhou em volta a procura de algum guarda e não tinha. Ótimo. Se virou para o alfa para dizer que a barra estava limpa, mas não tinha ninguém, ele estava sozinho, fazendo seu coração gelar.

Onde Leonardo tinha ido?!

De olhos arregalados, olhou em volta e não via nenhum sinal de movimentação ou barulho, ele odiava quando Leo fazia isso.

Andou assustado na direção do edifício e tropeçou em um corpo. Seu coração parou.

O corpo estava sem cabeça e com uma poça de sangue.

Colocou a mão na boca, e tentando ignorar, se levantou e continuou o caminho. Mais alguns passou e deu de cara com dois corpo com um galho de árvore passando seus corpos pendurados no ar, pingando sangue. Todos eram policiais.

Continuou o caminho é mais alguns passos e novamente tropeçou em uma pessoa, desta vez não estava morta, mas sim agonizando com um buraco no peito. Desta vez, Rafa ficou apavorado.

- Você está bem?!- Sentiu seus olhos lacrimejar.

O homem só gemia.

Aquele cara não tinha mais salvação, seus pulmões estavam pra fora do corpo e não tinha nenhum médico por perto, não daria tempo de chamar, e se tivesse um, já estaria morto.

Leonardo só fazia desgraça por onde passava quando estava com raiva.

Dessa vez correu e chegou perto do edifício, mas tinha guardas na porta de guarda, ficando na cara que Leo não tinha entrado pela frente.

Se esgueirou pela mata e sentiu o cheiro da adrenalina do alfa por perto.

-Hey!- Leo sussurrou animado no ouvido de Rafa, que se virou mais rápido que um raio na direção do alfa, soltando um berro morto.

Leo estava com o nariz para baixo até seu peito encharcado de sangue.

-Seu monstro!- Sussurrou e o alfa deu de ombros.

-Eu fui criado pra isso.- Se aproximou mais do ômega. -Mas não se preocupe, eu nunca faria nada com você.- Sorriu macabro e lambeu a bochecha de Rafa, o melando de sangue bem fresco.

-Ew! Para com isso!- Empurrou o maior.

-Tem uma entrada não vigiada na parte de trás do lugar.- Sorriu com seus dentes pontiagudos.

-Eh, já descobriu isso?- Perguntou limpando a bochecha. -Que nojo!-

-Sim.- Segurou o pulso do menor -Vamos.-

Ambos foram até a parte de trás do edifico. -Ali!- Leo apontou para uma porta que parecia dar em um depósito.

-Você tem certeza?-

-Toda.-

-Você está me assustando...- Abaixou suas orelhas por completo e olhou pro chão, chamando a atenção do alfa.

-Uh... Não fique assim.- Segurou o queixo do menor e levantou. -Eu prometo não fazer mais nada que te perturbe, essa será a última vez, mas só saiba que todos eles na dentro merecem.-

-Nem todos.-

-Eu irei matar só que eu sei que merece.- Suspirou e revirou os olhos. Com isso, deu um beijo na ponta do nariz de ômega, novamente sujando de sangue.

-Ew!- Limpou o nariz. -Não da pra ser fofo com esse sangue todo...-

Leo revirou os olhos.

-Venha- Puxou o ômega para se abaixar mais e se camuflar no mato. -Se prepare, é hora de agir.-

Com isso, Rafa engoliu em seco, com medo do que poderia acontecer ali dentro.

Esse capítulo foi curto mas já está chegando no fim ;-;

A Descoberta 343 • ABO Mpreg Onde as histórias ganham vida. Descobre agora