Capítulo 29 - Parabéns Nova Orleans

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Era domingo. Estava deitada ainda, sem ânimo para levantar. Na verdade, os acontecimentos da noite anterior faziam com que houvesse um sorriso largo em meu rosto.

Meus pais foram no culto. Jughead e eu nos beijamos. As coisas estavam bem.

Aparentemente, meu pai e Lise não desconfiaram de nada sobre o beijo. Eu jantei na cozinha do restaurante, ontem à noite. Estava bem movimentado.

Novamente, meu pai me deu um beijo de boa noite e Lise um abraço apertado. A sensação de ter pais era muito boa.

À noite iríamos para o aniversário da cidade. Darla, Theo e Jug também iriam, assim como tio Matt e tia Lena.

Peguei meu celular quando a tela acendeu. Meu coração bateu mais forte ao ver que era mensagem de Jug.

Jug:
Bom dia, Gen.

Eu:
Bom dia, Jug.

Ouvi batidinhas na porta e murmurei um entre.

— Bom dia, Gen. — Lise sorria.

— Bom dia.

— Vamos almoçar? Já é quase meio dia.

— Vamos. — Sentei-me na cama. — Cadê o meu pai?

— Está terminando umas coisas no restaurante e já vem almoçar com a gente.

— Ah, sim. — Assenti.

— Você chegou bem sorridente ontem. Eu notei, Srta. Beaumont. — Havia um sorriso zombeteiro no seu rosto.

— É claro... eu estou muito feliz. — Ri nervosa.

Não sabia como Lise iria reagir caso dissesse que Jughead e eu nos beijamos.

— Ontem eu estava conversando com um cliente do restaurante, numa mesa perto da janela, e eu vi um certo Parker e uma certa Beaumont se beijando.

Eu tentei formular palavras, mas não consegui. Fiquei aliviada quando Lise me abraçou sorridente.

— Não está brava? — Questionei surpresa.

— Não, Gen. Claro, eu fico com um ciuminho de mãe, mas... eu fico tão feliz por você, meu amor. Vocês estão namorando?

— Eu... não sei. Jug e eu nunca tocamos nesse assunto. Quer dizer, a Darla e o Theo pegavam no nosso pé e tudo mais, só que nós nunca falamos sobre namoro.

— As coisas vão se ajeitar. Isso é só detalhe.

— Não conta para o papai. Ele vai querer matar o Jughead e talvez ele deixe de falar comigo novamente. — Pedi receosa.

— Gen, seu pai não vai mais deixar de falar com você. Isso eu posso garantir. — Ela afagou meus cabelos. — Seu segredo está guardado comigo.

— Obrigada.

Mas... podemos contar para a Lena.

— Tia Lena me mataria se eu não contasse. — Brinquei.

— Vamos... arrume-se e vamos almoçar.

Lise deixou meu quarto. Agradeci a Deus por mais um dia, arrumei-me e fui para a sala.

Papai já estava servindo o almoço. O cheiro estava maravilhoso.

— Bom dia, flor do dia. — Ele beijou minha testa assim que me aproximei.

— Bom dia, pai. — Sentei-me à mesa e larguei o celular do lado.

Estranhei quando vi a chamada da Darla.

De Pai Para FilhaWhere stories live. Discover now