Cap 13

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- Eu sei, acho que essa é a qualidade que sempre amei em você. - A mulher loira deu um passo para frente e selou seus lábios na bochecha esquerda de Emma, a pegando de surpresa. Porém este ato, também pegou outra pessoa de surpresa, Regina, que havia acabado de chegar à taverna para tentar conversar com Emma.

Regina havia praticamente obrigado os homens de seus pais a irem o mais rápido possível na viagem, mesmo sendo exaustivo até para ela, não queria perder tempo. Ela queria chegar o mais rápido possível, porque como imaginava, a reação da mãe ao receber a notícia não foi muito boa

- O que você está falando? - a mãe levantou-se transtornada - Isso é doentio - Regina pode sentir como Emma se sentiu, quando ela falou aquilo para loira de olhos verdes.

- Eu a amo - Regina queria chorar, mas segurou as lagrimas, pois se demonstrasse fraqueza sua mãe venceria.

- Isso não pode acontecer. - Cora falou nervosa.

- Mas vai, eu estou indo para York atrás dela - Regina se levantou também - E só vim lhe avisar o motivo porque sabia que você perguntaria, agora que já sabe, com licença - Regina deu as costas para a mãe, mas antes que pudesse se afastar Cora a pegou pelo braço.

- Você não vai a lugar nenhum. Nem em um milhão de anos eu permitiria isso - Regina puxou brutamente seu braço.

- Eu te amo mama, mas eu preciso lutar por isso é a primeira vez na minha vida que me sinto viva de verdade, bom não nesses últimos dias, quando a vi caída naquela arena, foi como se meu coração tivesse caído com ela. - Regina tentava explicar para a mãe os seus sentimentos.

- Eu não posso aceitar isso - Para Cora aquilo era algo inimaginável e pecaminoso.

- Eu irei para York e não tem como a senhora me impedir. - Regina foi se afastando da mãe.

- Mesmo que eu te tranque em seu quarto? - Regina parou e virou-se.

- Se fizer isso, pode também preparar meu velório. - As palavras frias e sincera fizeram com que a mulher mais velha caísse na cadeira. Ela estava sem saída, teria que deixar Regina partir - Zelena virá comigo - Quando chegou em seu quarto, finalmente pode desabar.

Regina sentiu a carruagem parar, olhou pela janela e percebeu que já haviam chegado a cidade. Ela cutucou a irmã mais nova que dormia com a boca aberta e sua baba caia pelo canto de sua boca, a cena fez Regina rir. Depois de mais algumas tentativas ela começou a sacudir fortemente a irmã.

- Minhas senhoras, chegamos - Um dos guardas falou, pensando que elas não pudessem ter visto.

- Já estamos saindo - Regina falou ao tentar acordar Zelena - Acorde Zelena, se não te deixarei aqui. - Mais algumas sacudidas e finalmente Zelena despertou irritada.

- Para que tanto alvoroço? - Passou a mão nos olhos.

- Chegamos, agora você pode dormir numa cama macia e quentinha. - Regina abriu a porta da carruagem. Kristoff veio ajudá-la a descer e logo foi ajudar Zelena. Regina olhou ao redor, nunca havia estado em York antes. - Meu pai está na cidade?

- Não senhora - o rapaz moreno respondeu - A previsão de chegada do Conde é para amanhã - Regina assentiu.

- Vamos entrar e comer alguma coisa - falou com Zelena - Kristoff, preciso que faça um favor para mim, mas primeiro se alimente - o rapaz assentiu.

- Quando nosso pai chegar nos avisem - Regina completou e todos os cinco guardas assentiram.

Elas seguiram para seus aposentos e Regina se permitiu desfrutar um pouco da cama macia, depois de longos dias de viagem. Fechou os olhos e em seu pensamento veio Emma.

👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•Onde histórias criam vida. Descubra agora