Maddy Campbel, uma modelo bem sucedida e psicóloga nas horas vagas, não imaginava que uma viajem traria grandes consequências. Um amor a base de ambição, orgulho, fama e dinheiro. Maddy só tem duas opções: se entregar a essa paixão ou viver para sem...
ShawnMendes: @MaddyCampbell Pode dormir, eu prometo que eu vou estar aqui do seu lado quando você acordar...
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@BrunoKrum: Casalzão da porra.
@HollandLin: Quero um Shawn Mendes Junior.
@ShawnMendes:@HollandLin sonha bem muito, vai que aconteça...
@ElizabethBrow: Digo é nada desse "casal" mal estruturado...
@CloeMartin: Obrigado, obrigado. Acho que eu vou deixar de ser publicitária e fazer faculdade de fotografia, gente do céu.
@MaddyCampbell: Amei a foto @CloeMartin, amo também quem está nela.
@AaronAkinli: ALTAS REVELAÇÕEEEEEEEES!!!!
@AnneSteves: ECAAAAAAAAAAA
@MaddyCampbell: Opa! talvez eu tenha uma fã que se esconde...
@ClaryRoses: TRETAAAAAAA!!!!
@MonaThompson:@ShawmMendes Já estava na horaaaaaa, só falta assumir hein?
@MargoRoberts: Brotei para dizer que eu estou chegando e que eu vou ser madrinha dos filhos de vocês.
@CloeMartin: @MonaThompson apoio.
Eu acabara de chegar da sessão de fotos da Vogue quando vi aquelas mensagens no Twitter.
— Você não vai mesmo me dizer o que rolou entre você e o Shawn em NY? — disse a Cloe sentando no sofá.
— Você já fez essa pergunta umas cem vezes e minha resposta foi cem vezes não. — disse e bloqueei o ecrã do meu celular.
— Por favorzinho. — disse juntando as palmas da mão. — Eu sempre fui sua melhor amiga desde de quando ainda estávamos dentro da barriga de nossas mães.
— Você não vai desistir não é mesmo? — perguntei.
— Nop. — disse balançando a cabeça.
— Tudo bem, eu fiz amor com ele. — respondi.
Ela me olhou com uma expressão surpresa, mas logo abriu a boca e começou a dar gritinhos histéricos.
— OH MEU DEUS! OH MEU DEUS!
— Cloe, escuta. É só você que sabe disso, não diga nem mesmo ao Aaron, entendeu?
— Sim, sim. Eu prometo que não vou contar a ninguém. Juro juradinho. — disse pulando pela sala. — MEU SHIPP AINDA NÃO MORREU! — gritou e eu ri da cena.
— Eu tenho que ir buscar o Mark na escola. — disse levantando. — Eu fiz o jantar, se quiser comer... — dei de ombros.
— Valeu, mas o Aaron e eu vamos jantar fora. — disse.
Peguei minha bolsa e saí de casa. Entrei no carro e fui em direção a escola do Mark.
Shawn P.O.V
Olhei pela janela e vi que a Maddy acabara de sair, era minha chance de resolver logo isso. Desci as escadas e fui em direção a casa dela. Apertei a campainha milhões de vezes e nada, então comecei bater. A porta foi aberta e vi a Cloe com um ar de brava.
— A Maddy acabou de sair se era isso que você queria saber. — falou colocando a mão na cintura.
— Não é com ela que quero falar, a Lydia está?
— Sim, está no quarto dela com o Fêlix. — disse e saiu da frente para que eu pudesse passar.
— Obrigada. — disse subindo as escadas.
Sai batendo nas portas até escutar um "entra". Abri a porta e a Lydia estava deitada na cama conversando com o Fêlix.
— Shawn? O que faz aqui? — perguntou sentando.
— Eu preciso falar com você. — disse.
O Fêlix pareceu entender que a conversa era séria então pegou sua bota e saiu de lá. Entrei no quarto e fechei a porta o mais rápido que consegui.
— Você parece assustado. — disse a Lydia.
Puxei uma poltrona do canto da parede e sentei perto da sua cama.
— Olha, isso pode soar estranho porque eu conheço a Maddy vai fazer seis anos, mas eu sinto que eu só conheço a superfície dela, entende? Na festa social no dia das mulheres, eu fui falar com ela e, a mesma me perguntou se eu sabia quem era ela. Eu respondi que não, e ela disse que eu procurasse saber com quem eu estava me metendo, eu achei que era para me assustar, mas quando a Elizabeth chegou no meu apartamento em NY, ela ficou estranha e mal fala comigo. Então me diga, quem é a Maddy? — perguntei.
Ela levantou da cama e ficou andando de um lado para o outro do quarto, com as mãos cruzadas e respirando fundo.
— Ok, olha. — disse colocando uma mecha atrás da orelha. — Quando a Maddy tinha cinco anos, o nosso avô levava ela todos os dias nas férias de verão para caçar, quando ela completou oito anos, nosso avô decidiu que já era hora dela atirar pela primeira vez. Meu avô acordava a Maddy às cinco da manhã, porque sabia que eu iria insistir para que ela não fosse, eu sou a irmã mais velha, zelo pela sua segurança. Matou um esquilo no primeiro tiro, depois um coelho. Meu pai achou legal ela aprender a atirar, ele até achou que seria um hobbie diferente, já que a Maddy ficava o dia todo no quarto, pelo menos era isso que pai achava. Uma raposa, e logo depois ela matou um cavalo com um tiro certeiro na jugular. Meu avô ficou bravo com ela porque era o cavalo de um velho amigo dele. Com quatorze anos ela levou um canivete para escola, porque havia um grupo de alunos do ensino médio que gostavam de zoar com ela, nesse mesmo dia ela se meteu numa briga feia, ela ficou horrivelmente machucada e foi aí que conheceu o Jack. Ele cuidou dela e sempre se mostrava interessado a ponto de fazer qualquer coisa por ela. Ilusão. — disse e respirou fundo, voltou a andar de um lado para o outro e sentou na cama. — No mesmo ano ela ficou grávida dele, ela tinha acabado de completar quinze anos, naquele ponto ela já tava babando pelo Jack, o relacionamento da parte dele se tornou abusivo, mas ele se mostrava um pai competente e responsável, ia buscar a Mia na escola e a levava para tomar sorvete, até que ele começou a se meter no mundo do crime. De entrega de drogas foi para o descarregamento de armas e remédios contrabandeados. Virou o braço direito do chefe da gangue e conseguiu meter a Maddy dentro também, ela trabalhava no estoque de armas e drogas, ensinava os calouros a atirar e a se defender com briga corpo a corpo. O chefe da gangue ficou sabendo e a chamou para fazer seu primeiro trabalho sujo. Matar. Ela matou à sangue frio. A situação na nossa casa ia de mal a pior, nossos pais estavam loucos e pirados com ela. Minha mãe culpava meu pai e meu pai culpava nosso avô. Ela fugiu e passou a morar com o Jack, fez amizades com membros da gangue e mais trabalhos sujos passaram a tomar conta dela. Esse era seu hobbie. Ela nunca dizia seu nome verdadeiro a ninguém, eles a conheciam por ceifadora. Matava todos que tentassem a impedir. Depois de quatro anos entrou uma mulher que passou a roubar sua cena, a Elizabeth.
— Por essa eu não espera. — disse.
— E eu só te digo uma coisa, você não foi o único que tentou matar o Jack. — falou. — A Elizabeth e a Maddy ficaram amigas, mas o que ninguém sabia era que ela era uma infiltrada.
— Como sabe disso tudo? — perguntei.
— Esqueceu que eu trabalho para você? — disse.
— Obrigada pelas informações. — disse tentando absorver tudo que ela tinha me dito.
— Shawn. — me chamou quando eu ia saindo. — Espero que o passado não mude nada no relacionamento de vocês dois.
— Não vai mudar, porque não temos um relacionamento, não ainda. — sorri e saí do se quarto batendo a porta.
