#Capítulo Quatroze:

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— Depois que você e meu irmão se assumiram não desgrudam mais

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— Depois que você e meu irmão se assumiram não desgrudam mais. — Minha amiga sorri pra mim enquanto enfia outra colher de sorvete goela abaixo. — Deus tá vendo vocês se esquecerem de mim.

Estamos as duas sentadas na calçada da sorveteria, esperando Manu e Vitor comprarem seus doces. Alice arqueia a sobrancelha, me fitando com um olhar acusativo e um sorriso divertido.

— Duvido que sentiu mesmo, já que você estava muito ocupada se pegando com o Ph pra me notar.

Mordo a língua, sabendo que não consigo refutar, e baixo o olhar para minhas mãos, segurando a sobremesa gelada com a mente incerta.

— Foi um erro.

Alice para o que faz pra me observar, com aquele olhar repreendedor, mas sei que não falará nada, pois não quer me influenciar em uma escolha minha, e agradeço muito por isso.

— Olha, Yasmin, se é algo que você quer, algo que você sente que deve fazer, então faça. — Observo em silêncio, absorvendo suas palavras.

Faz um mês que tudo aconteceu, que Pedro disse que me provaria que está comprometido a mim. Nesse tempo ele cumpriu o que disse, não ficou com ninguém (>>>o mínimo<<<) me trouxe presentes, chocolate, flores, me agradando de longe. Claro que eu não cai no começo, me comprando assim não adianta nada se não mudar as ações, mas em um momento de fraqueza, e muita bebida, devo ressaltar, eu acabei dormindo com ele, e agora estou um poço de confusão e sentimentos mistos. Não quero ser troxa novamente, mas meu coração estúpido insiste em quere-lo. Suspiro fundo, sem saber o que fazer, remexendo o sorvete com a colher.

— Que bicho te mordeu? — Vitor chega com seu sorvete em mãos, Manu vem atrás.

— Não precisa ser um gênio pra adivinhar. — Os dois se sentam ao nosso lado, apreciando a companhia. — Tá com dor de chifre pelo idiota do Pedro. — Manuela continua, reviro os olhos.

— Nossa gente, obrigada pelo apoio, me ajuda muito. — Digo ironicamente.

— Que nada amiga, conte com a gente pra tudo.

Empurro Vitor levemente, o fazendo sorrir, e volto a comer meu sorvete. Comemos conversando sobre assuntos aleatórios enquanto comentávamos sobre as pessoas que passavam pela rua.

— Que perdição. — Meu amigo assobia, acompanho seu olhar e encontro um garoto saindo da sorveteria. — Se eu sento nem guindaste me tira de cima.

O garoto olha para nós, mais especificamente para Vitor antes de sorrir fraco e ir embora, o fazendo surtar e quase hiperventilar.

AMOR NO ALEMÃO [MORRO] #1Onde histórias criam vida. Descubra agora