#Capítulo Dezoito:

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— Você realmente é incrível

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— Você realmente é incrível. — Pedro diz ofegante, deixando de assumir a posição e caindo cansado ao meu lado na cama.

Meu peito sobe e desse, buscando normalizar a respiração enquanto meu corpo se recupera dos espasmos.

— Até que você dá pro gasto. — Implico.

Ele revira os olhos jogando a camisinha fora, pega um cigarro no móvel e acende, se virando pra mim com um sorriso malicioso.

— Não foi isso que você gemeu a plenos pulmões aqui. Pelo que eu me lembre era mais como "Anw, isso Pedro... Me fode assim mesmo.... Ah, porra!!"

Passo a língua entre os dentes, sem ter como argumentar isso, e empurro de leve seu ombro, fazendo-o rir.

— Palhaço.

Meu corpo se arrepia com uma ventania fria que passa pelo quarto, puxo a coberta esquecida no chão e nos cubro na cama. Pedro se ajeita no colchão, colocando o braço por trás da minha cabeça e me aconchegando em seu corpo. Deito a cabeça em seu peitoral e seus dedos passeiam pelos meus fios em um cafuné, me pego observando as marcas em seu corpo, os rastros deixados por mim, e meu coração se aperta mais uma vez. A incerteza do que temos me machuca. O medo de me entregar mais uma vez a ele e ter meu coração partido de novo bloqueia qualquer satisfação que eu possa sentir em ao menos estar ao seu lado. Eu sei que o amo, já cansei de tentar dizer o contrário, mas eu tenho que me priorizar nessa situação, tenho que ter certeza da veracidade de suas declarações, tenho que ter certeza da fidelidade de seu coração antes de me machucar novamente.

Me sento na cama, empurrando as cobertas, e levanto catando minhas roupas no chão com pressa, perdida em meus pensamentos.

— Já vai? Fica mais um pouco. — Visto minhas lingeries sob o olhar de Pedro, que acompanha todos meus movimentos.

— Quem sabe na próxima.

— Você fala isso todas as vezes.

— E você nunca insiste pra eu ficar.

Visto meu short as pressas, pegando meu celular e deixando o quarto antes de ouvir sua resposta.

— Ou ou ou espera aí. — Ele vem atrás de mim pelos cômodos da casa, colocando a samba canção com rapidez e parando na minha frente na porta, me impedindo de ir embora. — Como assim eu não insisto? Todo dia eu deixo claro o quanto eu te amo e que eu te quero como mulher da minha vida, é você que sempre foge.

— Por que será que eu sempre fujo, em Pedro? — Olho no fundo dos seus olhos. — Talvez, não sei, por medo de eu só virar as costas e te encontrar com outra de novo. — Sorrio sem humor. — Ou quem sabe por insegurança de cair no seu papinho de novo e descobrir que foi tudo da boca pra fora, que eu fui só mais uma pra você.

Meus olhos ardem, anunciando o choro, mas não me permito demonstrar fraqueza, fungando em uma tentativa de conter as lágrimas.

— Olha, Yasmim, eu sei que errei feio contigo, fui um babaca sem tamanho por não ter valorizado a mulher incrível que eu tinha do meu lado, e só de pensar que eu fui o culpado por te fazer sofrer — Ele suspira.— dói mais que qualquer tiro.

AMOR NO ALEMÃO [MORRO] #1Onde histórias criam vida. Descubra agora