Sunsest Lover -Afonso Silva [Concluída ]

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1 mês depois

Pov Afonso

Já se passou 1 mês desde a morte da minha avó, ainda me custa um pouco estar sem a presença dela fisicamente, mas com o tempo tenho a certeza que vai passar.
Neste momento estou no portão da escola da Kika a espera dela, para passarmos a tarde juntos.

Enquanto aguardava que ela chegasse, aproveitei o tempo para enviar umas mensagens ao Zé e combinarmos umas cenas desde que fui para o ensino superior perdemos um pouco de contacto.

Guardei o telemóvel e olho novamente para o portão para ver se a Kika já tinha chegado.
De imediato vejo a loira dos meus olhos a conversar com um rapaz. A trocar olhares com um rapaz moreno.
Saí do carro e caminhei com os punhos cerrados até à Kika.

- Afonso! - Kika corre até mim abraçando-me. Sem tirar o olhar do rapaz beijo os seus doces lábios.

- então até à próxima Kika! - o moreno assina e Kika despede-se do rapaz.

- então Afonso, vamos? - Kika acorda-me do transe. - Não falaste muito. O que se passa? - preocupação era notório na sua voz.

- quem era o rapazinho? Juro que se ele te toca...

- Afonso tem calma... Podes parar com os ciúmes? - Kika suspira e caminha até ao carro com passos largos.

- Kika espera! - grito e corro atrás dela. Levanto levemente o queixo dela para ela olhar para mim. - desculpa a minha atitude de merda. Mas eu amo-te tanto Kika e tenho medo de te perder. - abraço-a sem deixa-la pronunciar uma palavra.

- tens que confiar mais em mim.

- Eu quero fazer-te feliz.

- então deixa de fazer esses filmes Afonso... - o seu olhar fixava o chão.

- vamos até ao mar dar uma volta... arejamos a cabeça. - Kika com o seu olhar triste acena e caminhamos até ao carro. Abro-lhe a porta e ela entra sem pronunciar uma única palavra.

Entro dentro do carro, a Universidade da Kika era bastante perto da praia onde eu costumo ir com o pessoal, um clima bem tranquilo para se relaxar e passar uma excelente tarde sem interrupções.

A viajem foi feita em silêncio, nenhum dos dois abriu a boca.

- Kika já chegamos. - a miúda dos meus olhos estava com um olhar contrariado.

Saímos os dois do carro e caminhamos até à escadaria que nos levava até ao mar.

- Eu quero-te pedir desculpa pelo meu mau feitio. - abraço-a e sinto a sua cabeça ser pousada levemente no meu ombro. - Eu tenho sido um parvo contigo... tenho que ter mais confiança no nosso relacionamento por que eu acredito em ti, em nós.

- Eu amo-te tanto Afonso, eu acredito que isto entre nós vai funcionar e nós vamos fazer história. - os seus olhos brilhavam e não hesitei em beijar de imediato os seus lábios. - fica comigo. - ela sussurrou e juntei de novo os nossos lábios.