Capítulo 27 Antenor

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Quando Helena entrou no escritório, fechei a porta, olhei de seus olhos, para sua boca e novamente para seus olhos e fui me aproximando, toquei de leve seu rosto com meu polegar, rocei de leve meus lábios nos seus, olhando em seus olhos, sentindo seu cheiro suave de canela, e não resisti, quando Helena entreabriu a boca para suspirar a beijei. Um beijo com gosto de saudade, de reconhecimento, de mistério e de Helena. Um beijo que começou suave, mas que foi se aprofundando. Segurei -a pela cintura, com uma das mãos, e com a outra seu rosto, minha cachorra apenas apoiou as mãos em meu peito no início, mas, à medida que nossas línguas se duelavam, era como se estivesse tomando posse do que sempre foi, é e será meu. Um suspiro vindo do fundo de minha alma se fez audível, acariciei o contorno de sua boca com o polegar, segurei seu rosto com as duas mãos e a beijei de novo, de novo, e de novo.

Meu pau estava muito duro. Nunca fiquei tão duro assim. Claro que Helena sentiu, seria impossível não sentir. Não queria parar de beijá-la. Que boca! Cara, nunca em minha vida, beijei uma boca tão gostosa, e olha que já beijei muitas bocas, quando a diaba enlaçou as pernas no meu quadril, que podia sentir seu calor através da calça jeans, quase enlouqueci, queria entrar nela e foder aquela boceta virgem até perder os sentidos e gritar para o mundo ouvir que Helena era minha, tive de me segurar, porque estava quase gozando nas calças. Vou te contar, essa mulher me leva à loucura, à total e completa insanidade, sem qualquer esforço.

Quando aproximei meu corpo e minha boca vi em seus olhos, que ela também queria esse beijo. Esse beijo guardado, sufocado, negado e esperado por quase de dois meses. Vi em seus olhos, e senti em seu toque, que ela estava me desejando tanto quanto eu a ela. Mas de repente, não sei o que aconteceu que senti seus músculos enrijecerem, estremecerem e ela se afastar, desviando os olhos do meu, e nesse momento, novamente vi em seu olhar o mesmo medo, pavor e pânico que vi em seu escritório no dia que joguei seu celular longe e a puxei.

Era como se ela tivesse vendo alguma coisa, como se um fantasma tivesse se interposto entre nós. Será que Helena reviveu a cena da irmã morta e do infeliz nu, fofendo-a com a navalha na mão? Por mais que eu quisesse perguntar, achei por bem me calar, limitei-me a abraçá-la e dizer que vai dar tudo certo e que vamos conseguir.

Mas vamos conseguir o que? Pergunto a mim mesmo. Acabar com essa ameaça que paira sobre nós? Conseguir vencer o trauma de Helena e transarmos? Seria muito bom se conseguíssemos as duas coisas. Já marquei consulta com um psiquiatra cliente do meu escritório e amanhã vou conversar com ele sobre esse lance da minha diaba.

Quando saímos do escritório e entramos na sala, meu pai e doutor Vidal, resolveram nos provocar dizendo que vão unir os dois escritórios. O mais incrível, foi eu e Helena, falando as mesmas coisas ao mesmo tempo, o que foi motivo de muita gargalhada de nossos amigos. Não consigo nem imaginar a hipótese de eu e Helena trabalhando juntos.

Já imaginou? Seria necessário um quartel do Corpo de Bombeiros ao lado, porque certamente, colocaríamos fogo no prédio, ou um iria querer jogar o outro pela janela. E não é só isso. Minhas audiências ficariam monótonas, chatas. Não dá para imaginar não ter Helena do outro lado para provocar. Não. Definitivamente isso não pode e não vai acontecer. Minha missão na terra é brigar, provocar e derrubar Helena. Pelo menos durante o dia, porque à noite seria muito bom, brigar com ela e provoca-la na cama, mas de qualquer forma, é brigar com minha cachorra mais que gostosa que faz meus dias e a minha vida ser melhor.

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