∿ 𝟏𝟏º 𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 - 𝟕

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Dei um murro na cama e relaxei o corpo na mesma. Meu rádio começou a apitar e eu revirei os olhos quando vi que era da boca.

Foguete: Qual foi, Dinho? - Perguntei sem interesse -
Dinho: PH mandou tu voltar, cobrir o ferro.
Foguete: Tá mandado, porra?
Dinho: Real. Vem. Mlq sumiu.
Foguete: Caralho! - Dei um chute no criado mudo - Já é. - Levantei e saí de casa, montei na moto e segui pra boca. Me aproximei do PH - Qual foi, PH. Vou ficar até que horas?
PH: Até umas oito. - Arregalei os olhos -
Foguete: Tá brincando? - Ele negou - Tenho uma parada pra resolver.
PH: Deixa pra depois. Não posso ficar só com três mlqs aqui na 5. - Coloquei as mãos na cabeça -
Foguete: Porra, vou matar o Ferro.

Peguei a mochila com as paradas dentro e fui pro lugar. Fiquei lá boladão, fiz questão nenhuma de vender, não ia pra minha contabilidade mesmo. Tava de cara amarrada, fumando pra caralho e pouco fudendo de responder as putas que chegava dando moral. Larica bateu feroz e eu mandei um mlq ir comprar um lanche na tia, entreguei o dinheiro, disse o que queria e ele voltou vinte minutos depois. Sentei na mesa de sinuca que, tinha ali e comecei a comer. Quando terminei, olhei a hora e ainda eram dez pras sete ¬ Peguei o rádio e liguei pra Joyce e claro, ela não atendeu. Liguei pra Maria e logo ela atendeu.

Maria: Oi?
Formiga: Deixa eu falar com a Joyce aí.
Maria: Formiga?
Formiga: Aham. - Ficou silêncio e então ela voltou a falar -
Maria: Ela tá tomando banho.
Formiga: Porra! Tá
caralho nenhum, manda ela me atender. - Disse, estressado e ela ficou em silêncio novamente -
Joyce: O que é, cacete? - Ela também, estava estressada -
Formiga: Qual foi cara, deixa eu ir dar um papo em você. - Pedi, com a voz normal -
Joyce: Não estou afim de olhar pra tua cara, Formiga. Fica ai na sua e me deixa quieta.

Formiga: E se eu quiser ver o mlq?

Joyce: Você nunca quer ver ele, não seria agora que você iria querer, né?

Formiga: Não me tira do sério com essa porra, Joyce. - Passei a mão pelo rosto -

Joyce: Então não me liga. - Ela desligou -

Formiga: Filha da puta. - Coloquei o rádio no suporte e fui até o PH - Qual foi, PH, me libera aí. - Ele anotava alguma coisa no caderno - PH. - Chamei e ele me encarou -

PH: Vendeu loló? - Assenti - Já é. Pode ralar. - Tirei a mochila das costas e coloquei no lugar, dei o dinheiro pra ele e ele me adiantou o extra - Amanhã tú vem de manhã. - Arregalei os olhos -
Formiga: Qual foi?
PH: Qual foi o que? - Perguntou, com a voz dura -
Formiga: De manhã por que?
PH: Porque eu quero.
Formiga: Tá mandado, porra? De manhã é só domingo.
PH: Agora é domingo e segunda. Mete o pé. - Ele voltou sua atenção pro caderno e eu dei as costas bufando de raiva. Montei na moto e parti pra casa -
Sônia: Oi filho, quer jantar? - Não respondi, passei pisando forte até o quarto e bati a porta. Tirei as coisas, colocando na mesa e fui pro banheiro tomar banho - Gabriel... - Ela me chamou, batendo na porta do banheiro. Revirei os olhos - Você tá bem?
Formiga: Posso tomar banho sossegado? - Perguntei, grosso -

Ela não falou mais. Fiquei papo de uma hora no banho. Saí indo pro quarto, coloquei uma cueca box preta, uma calça jeans, chinelo benassi nike, camiseta larga, coloquei as paradas no bolso, passei perfume e desodorante, saí do quarto e minha mãe me parou. Bufei e a encarei com as sobrancelhas arqueadas.  

  

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𝑮𝒓𝒂́𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒂𝒐𝒔 𝟏𝟔Donde viven las historias. Descúbrelo ahora