Capítulo 13

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Ele apreciou moderadamente os gestos atrapalhados da garota: coração disparado contra o seu, o lábio inferior sendo severamente mordido, as mãos se apertando de forma fraca demais em seu cabelo, o olhar perdido mas também decidido, rosto corado em ambos os lados. De repente ela sorriu, um sorriso tímido. E aquilo o desarmou enquanto ele fitava seus olhos, admirado.

Ele apertou as coxas dela, deixando a garota beijá-lo novamente, deixando que ela controlasse tudo em vez de apenas tomar as rédeas da situação.

Ela se mexeu minimamente, puxando seu cabelo de leve, confiante de repente enquanto arrastava os lábios por seu maxilar, por seu pescoço e mordia.

Ele segurou o rosto da menina com uma das mãos, fazendo-a encará-lo.

_ Tem certeza? - questionou.

Ela piscou devagar, mordeu o lábio, inspirou o ar com dificuldade, e então balançou a cabeça para cima e para baixo.

Ele a beijou, enquanto saía da água.

Ana ao menos percebeu quando foi deitada em algo fofo e coberto, apenas se assustando por não sentir a areia, mas aonde ela estava deitada não importava quando tinha Christian beijando seu a pele de seu pescoço, a apertando em lugares específicos e a fazendo sentir o corpo dele em lugares específicos no seu.

Ela passou as mãos por suas, sentindo a pele molhada e musculosa, sentindo seus dedos ainda tremendo, mas gostando de tudo.

A garota virou o rosto e sentiu novamente os lábios dele sobre os seus, tirando uma das mãos de suas costas e tocando seu rosto, toda apressada de repente.

Ela não conseguia ao menos controlar o própria respiração, imagine o corpo.

_ Calma - ele sussurrou contra seus lábios. - Não precisa ter pressa. Eu quero saber o que te excita, quero que você se sinta bem e saiba que isso é bom.

Ele desceu os beijos para sua clavícula, e então a cima de seus seios, logo indo para a barriga, fazendo-a se arrepiar ao sentir os lábios gelados em seu ventre.

Ele enganchou os indicadores na lateral de sua calcinha e a tirou devagar, abriu suas pernas e beijou o interior de suas coxas. Cada vez mais a garota tremia, e mais ainda ao sentir a língua por entre suas coxas. O coração disparou, a respiração também. Gemeu alto ao sentir que seu corpo iria explodir.

E então ele parou, voltou os lábios para seu pescoço enquanto a puxava pela cintura, e enta subiu uma das mãos por suas costas e desabotoou o sutiã, tirando-o por completo logo em seguida.

Ele voltou a deitá-la, apreciando seus seios sem o menor pudor, tocando-os sem hesitar, beijando, chupando, deixando a garota louca, até que ela arranhou suas costas com força, mostrando que estava realmente no limite.

_ Preciso que você me diga se estiver desconfortável, se não estiver se sentindo bem com isso - falou ele e então ela entendeu, sentiu o membro descoberto e duro tocando seu corpo.

Como ela não viu ele tirando a peça de roupa?

_ Eu vou entender perfeitamente se você quiser parar, não importa o momento, okay?

Ela balançou a cabeça.

_ Palavras, amor - pediu.

Deus, ela iria morrer toda vez que ele a chamasse de "amor", isso era certo.

Ana nunca conseguiu idealizar um ponto de beleza num homem, apenas achava bonito e sempre eram completamente um diferente do outro, mas Christian Grey era de longe o homem mais bonito que já viu em toda sua vida. E, bem, ter Christian Grey te chamando de "amor" era sim um motivo para desmaiar.

_ Tudo bem - ela sussurrou.

Seu coração já nem era mais coração àquela altura.

Ele foi fofo, gentil e atencioso. E ela estava realmente excitada, mas ficou tão nervosa de repente, que o nervosismo sobressaiu acima de tudo.

_ Desculpa, anjo - disse ele.

Doeu, e doeu muito.

Ela fechou os olhos com força, nem processando o apelido carinhoso, apenas querendo que aquilo acabasse logo.

Ele foi de uma vez, nada devagar.
Pesando em um momento de clareza, ela agradeceu por aquilo, com certeza fez doer menos, em vez de ficar enrolando.

Ela soube que algumas garotas podiam sentir dor em sua primeira vez, até na segunda poderiam; que algumas garotas sangravam e algumas não, e aquilo não queria dizer que não fossem mais virgens; que um corpo é diferente do outro mesmo que todas fossem mulheres. Mas saber, não é fazer. Fazer foi muito mais complexo, experimentar foi mais do que analogias e ciências.

Ele começou devagar, e ela sentiu tudo, foi incômodo, e então se dissipou, e se tornou algo bom de novo.

Ele suspirou suave, gemendo baixo enquanto seu quadril colava no dela e então se afastava lentamente.

Ela sentiu o coração bater mais do rápido, junto da barriga ficando quente.

Ela pôde sentir o êxtase completo chegando, a sensação sendo triplicada, sua boca foi direto para o ombro dele, mordendo de leve e mais forte enquanto orgasmo se construía.

Ele estocava rápido e forte de repente, gentil de qualquer forma, e logo a beijou com intensidade, engolindo os gemidos da garota e os seus próprios.

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Geeeente, eu tenho um problema terrível com a palavra "cueca" e é o meu pesadelo ter que escrevê-la na fanfic, acho muito xonha, não consigo e faço de tudo para não ter que escrevê-la. Muito estranha a minha pessoa, eu sei. Mas então, se vcs acharem alguma coisa meio sem sentido e pensarem "nossa, era só ela escrever cueca", é por isso rs.
Mas então, me bateu a curiosidade: algum de vcs tem alguma palavra que não conseguem escrever? Eu tenho um monte 😂😂 bem nada a ver mesmo, é meu jeito, fazer o que, mas já estou me tratando, juro.

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