Capítulo 4

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                                                    POV Alexia



— Romanova, você cresceu e executa todas as missões com perfeição. Então está na hora de aumentarmos o cargo. Você com certeza já deve ter ouvido dela nas suas aulas de luta e etc: Natasha Romanoff.



— Sim já ouvi falar, e eu teria de ser igual a ela senão não seria boa o bastante pra ser a "viúva negra".


— Exato. Ela foi a melhor, assim como você é. Por isso estaremos mandando você para espionar outros países. Mandaremos alguns soldados com você por questões ... de seguranca.


— Pra onde irei?


— Vários mas entre eles estão: Budapeste, Dubai, entre outros.


— E qual a duração das missões?


— Não sei e nem irei dizer você está querendo informações demais.


— Lógico. Ir para uma missão sem todas as informações é loucura!


— Já chega Romanova. Eu decido o quanto de informação você precisa.


— Egoísta. – disse baixo.


Me virei e sai batendo a porta. Não estava nem ligando pro que alguém faria. Mas aquela situação toda estava me consumindo, e passei correndo a caminho do meu quarto. Ficava um pouco longe então eu corri. Chegando, bati a porta e me joguei na cama chorando com raiva. Não sabia ao certo o porque eu estava chorando talvez fosse o estresse que eu estava passando, mas sentia que precisava descarregar minha raiva de alguma forma. Se tivesse alguém pra matar eu atiraria até ter dores na minha mão. No fundo eu sabia que aquilo não era vida pra mim, eu não era uma adolescente comum, eu tinha enormes responsabilidades, não tinha uma vida comum mas também não abandonaria aquele trabalho. De alguma forma eu sentia que aquele era o meu caminho, e que isso corria em minhas veias, então teria de conviver e suportar com tudo isso. Estava acostumada a não ser tratada com bondade, com isso me tornei uma pessoa fria, treinada para não ter sentimentos, que matava e não tinha pesadelos com isso.
Recomposta, fiquei estudando alguns assuntos que eu gostava, já que no outro dia eu estaria livre. Comecei a pesquisar também sobre o passado da HYDRA e novos materiais científicos. Na manhã seguinte recebi uma ligação e o número era restrito, só dizia que eu não poderia trocar de número e mesmo se trocasse eles me achariam. Desliguei um pouco confusa e daí decidi que passaria no orfanato que tinha na HYDRA. Lá era aonde alguns pais deixavam seus filhos para ter digamos um bom ensino, e serem treinados para servir a HYDRA. Assim que entrei uma garotinha de cabelos loiros lisos com alguns cachos nas pontas, pulou em meu colo:


— Alexia! – disse ela empolgada. Já fazia um tempo que eu não a via.


— Oi Lucy. Como você cresceu!


— Vamo brincar?


— Eu gostaria mas hoje eu vim pra tomar café da manhã com vocês.


Ajudei a arrumar a mesa, quando Lucy me falou algo inesperado:


— Sabe Alexia amanhã minha mãe vai vim me visitar. Quando a sua mãe vem ?


Aquilo me deu aperto enorme ela era inocente e não sabia que aquele era um assunto que eu não gostava de falar.


— Que legal Lucy que sua mãe vai vir te ver, mas a minha não vai vim porque... ela mora muito longe e nem sei aonde. – aquilo era a única coisa que realmente mexia comigo.

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