Capítulo 8

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                                                POV ALEXIA

Após pensar muito, decidi que eu iria pra NY. Me levantei da cama, troquei de roupa e olhei no espelho prendendo meus cabelos num coque frouxo deixando algumas pontas caírem sobre os ombros.
Terminei de arrumar minhas malas e lembrei que a SHIELD enviaria um avião para me buscar. Só que tinha um coisa: eu não queria chegar em um carro ou coisa parecida na SHIELD queria chegar discretamente por isso liguei pra um velho "colega":

— John! É a Alexia se lembra?– disse calma. — A teimosa, que cria suas próprias regras e que gosta de lutar muito? Sim lembro. – ele era um tanto babaca.


— Cala a boca e me escuta. Preciso que faça uma coisa por mim. – eu odiava ter que pedir favores.


— Que manda patroa? – agora ele havia entendido que era sério.


— Preciso que me encontre no aeroporto amanhã de manhã, e que leve uma moto.


— O quê? Tá louca? Não posso fazer isso você não tem passaporte nem habilitação pra vim pra cá.


— Ai relaxa eu já tenho tudo pronto. E ai vai me ajudar ou não? – disse impaciente e ele ficou em silencio mas depois falou:


— Sabe que isso é loucura né? Mas tudo bem vou arrumar uma igual a que você tinha.– disse ele amigável.


Revirei os olhos em sinal de sarcasmo e finalizei a ligação. Eu já tinha tudo que precisava , pronta para embarcar. Liguei para o serviço de quarto, passei na recepção e deixei a conta em nome de uma agencia que sempre me bancava nas viagens.
Agradeci a moça da recepção e saí pegando um taxi próprio do hotel que por sinal era bem bonito por dentro e por fora. No caminho fiquei um pouco chateada de ter que abandonar aquele lugar, afinal eu já tinha conseguido hackear alguns sistemas para conseguir informações que poderiam ser úteis, mas acabei desistindo.
Chegando no aeroporto passei pelo check-in, e em poucos minutos já estava entrando no avião. Resolvi que dessa vez eu iria ficar calma e descansaria na viagem porque era longa. Olhando pela janela do avião comecei a vagar em meus pensamentos, cada vez mais longe.
Senti de repente uma pontada de dor em meu braço e quando lembrei era o braço em que eu havia levado o tiro. Não estava muito bom aquilo, e apesar do soro fazer minha recuperação ser mais rápida, não estava adiantando muito. Eu mal lembrava de ferimentos pois já tinha me acostumado com a ideia de que eu estaria sujeita a tudo. Mas enfim resolveria aquilo quando chegasse.
Eu dormi e acordei com aquela voz irritante dizendo que pousariamos em 5 minutos. Fui me arrumando para poder descer, fechei os olhos e senti um frio na barriga pensando em milhares de coisas.
Pousamos, pegamos as malas, e assim que consegui achar sinal liguei pro John perguntando aonde ele estava. Assim que o encontrei corri em sua direção :


— Ai graças a Deus te encontrei.– disse ofegante.


— Oi Alexia... Nossa como você cresceu! Lembro de você quando tinha uns 10, 11 anos e agora você tá com quantos anos?


— 15. – disse dando de ombros.– Fez o que eu pedi?


— Claro que sim. Ia deixar a patroa na mão? – sempre sarcástico e isso me incomodava.
— Ai tá, anda logo.


— Posso fazer uma pergunta?


— Já esta fazendo mas ok.


— Aonde você vai deixar suas malas? – parecia que era ele que estava se mudando.


— John relaxa eu vou... colocar tudo no bagageiro da moto.


— Mas vai ficar pesado.

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