Vinte Nove

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Por Nessie

Ok, esta tudo bem .

Não a nada para seu preocupar.

Não mesmo, respire fundo e relaxa, e diga a verdade,- me aconselhei mentalmente vendo os rostos de minha mãe ,pai, irmão e primo.

E claro alguns sobrinhos, todos me encarando com olhos muito arregalados.

Primeiramente eles estão errados de me olharem assim, afinal a culpa é deles por não baterem na porta e simplesmente entrar em casa sem nenhuma permissão!

A culpa era minha também por não fechar a maldita porta, mais em minha defesa o homem que me abraçava firmemente em seus braços enquanto dormia pacificamente sem ter idéia do que estava acontecendo, não me deu chances de trancar a porta!

Lembranças de ontem a noite veio em mente, eu estava assistindo minha série favorita The Big Bang Theory, após ter tomado um banho prazeroso tirando todo o cansaço do trabalho, vesti uma blusa regata de algodão e um short de flanela bem velho,fiz minha pipoca com manteiga, meu suco de morango, e me estiquei em meu sofá pronta para maratonar minha série e por em dia o que perdi, já que amanhã não iria ao trabalho.

Até aí estava indo tudo muito bem, Sheldon e Amy finalmente tinha ido à um encontro levados por Penny, estava morrendo de rir quando alguém tocou minha campainha.

Ok, pausei a tela, suspirei frustrada por não poder fingir que não estava em casa já que as luzes estavam acesas, e minha gargalhadas se equivalia à uma hiena, então sem chances de fingir não ter ninguém ali, até o visitante ir embora, contrariada pus minha bacia de pipoca na mesa de centro e arrasto meus pés até a porta, como não tinha um olho mágico tive que abrir a porta para ver quem era.

Quase cai para trás ao vê o muso de minhas imaginações eróticas , ali na minha frente.

--Lorenzo ?!.-- praticamente gritei.

Lorenzo abriu um sorriso cheio de malícia enquanto deslizava seus olhos por meu corpo, parando brevemente em meus seios, antes de me puxar abruptamente para ele arrancando um gritinho meu.

O braço que passou contra minha cintura me manteve presa, sem chances de fugir, a mão livre dele agarrou algumas mechas de meus cabelos antes de os puxar, forçando eu erguer minha cabeça para o encarar, arrancando de mim um suspiro de dor, mal pude protestar ou brigar com ele por sua audácia, quando seus lábios esmagaram os meus, decididos.

De início pensei que estava tendo um sonho vivido e que não havia acordado aquela manhã e logo eu seria acordada por meu despertador, mais quando sua mão em minha cintura agarrou minha nádega e apertou com força fazendo eu arquejar surpresa tive certeza que não era um sonho, Lorenzo aproveitou aquele momento para explorar minha boca com sua língua.

Foi então que senti o gosto do álcool, ele estava bêbado. Tentei me afastar mais seu beijo dominante que explorava minha boca com veracidade e perícia, me fez ficar em questão de segundos enxarcada.

Ao nós afastamos, ambos ofegantes notei que já não lutava para o afastar, na verdade minhas mãos agarravam seus ombros com tanta força que fiquei com medo de minhas unhas o ter marcado. Lorenzo não demonstrou dor, apenas me fez caminhar para trás e sem mais nem menos chutou à porta, antes de voltar a me beijar.

Devo confessar que nunca fui beijada por um homem daquela maneira, tão furiosa e dominante. Ao contrário dos beijos tímidos e sem graça que já dei em cinco rapazes dois quando ainda estava em um colégio, Lorenzo era mais agressivo, seu corpo se impunha alto e soberano, sua presença sexy que exalava testosterona me fazia curvar diante dele, e quando ele mordia meus lábios  levando-me a loucura com um simples beijo, elevou a temperatura do meu corpo ao ponto de chegar a temer queimar em chamas vividas.

Meu centro estava tão úmido que tinha certeza que meu short de flanela virou vítima do meu desejo.

Quando fui colocada deitada no sofá, com ele sobre meu corpo eu quase gritei para expressar alguma coisa, e não ficar com olhos arregalados ao ponto de sair da órbita quando ele tirou sua camisa revelando um torso completamente malhado e tatuado, juro que devo ter ficado ainda mais molhada.

Que.

Homem.

Gostoso.

Da.

PORRA.

--Tire sua blusa.-- ordenou ele

Seu tom que não me deixava escolha para negar me fez fazer exatamente como ordenado, assim que tirei a blusa sentindo meu rosto febril e meus seios pesados de desejo, Lorenzo se deitou sobre mim, sua pele tocando a minha me levou a um nível maior de prazer.

Aquilo não era um fruto de minha imaginação, era real.

E definitivamente minha imaginação  era inocente se comparado com a realidade, quando Lorenzo soltou meus lábios inchados para espalhar beijos quentes em meu pescoço, e apertou meu seio esquerdo com uma de sua mãos eu imediatamente arqueei meus quadris, minhas pernas se abriram para ele, totalmente dependente dele.

Lorenzo gemeu baixinho antes de morder meu seio direito ao mesmo tempo que apertou o bico do meu mamilo com a sua mão, a sensação enviada para minha intimidade quase me fez gozar, eu podia me sentir inchada e molhada.

Tão pronta que independente do seu comprimento ele entraria fácil fácil.

Sua boca sugou meu mamilo excitado enquanto apertava meu outro e puxava suavemente, nessa altura do campeonato eu gemia e soltava palavras incompreensíveis, tão perdida em meu próprio prazer que transformei as costas dele em um daqueles arranhador para gatos, era tudo intenso, tão surreal...

Sua boca e mão já estavam me levando a loucura.

O crescente aperto em meu ventre indicava o quão próximo eu estava, e quando Lorenzo esfregou sua ereção grossa contra a minha intimidade eu gozei.

Um grito rouco rasgou minha garganta, por um instante vi estrelas, suor escorreu por minha testa , eu estava com a respiração falha, e esperei que ele tirasse meu short flanela e finalmente estivesse dentro de mim para me levar a uma nova onda de loucura .

Mas quando a bruma de prazer se assentou, eu notei a respiração lenta e frequente de Lorenzo....

Ele dormiu ?

Mentira! Ele estava dormindo?

Cara, aquilo não podia ser verdade, mas quando o chamei ele apenas gemeu algo incompreensível.

Ele dormiu quando eu gozei? Quão surreal aquilo era ?

Então quando o empurrei delicadamente para eu sair de baixo dele, Lorenzo passou seus braços  em minha cintura e me prendeu, tentei lutar para sair, mas como uma sucuri brasileira, seus braços me prenderam ali me fazendo desistir de vez de tentar sair dali.

....

Agora la estava minha família me vendo sem minha blusa, com um braço de Lorenzo tampado meus seios.

--Oi gente ?.-- cumprimentei sorrindo sem jeito no mesmo instante em que Lorenzo acordou...

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora