Capítulo 29

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Sinto minhas bochechas queimarem e mordo meu lábio para pensar com mais clareza e sou interrompida por Andrew me pegando pelas coxas e me colocando em seus colo com as pernas uma de cada lado de seu corpo. Antes que eu possa dizer alguma coisa sua boca avança sobre a minha, a língua acariciando e tocando lugares que eu desconhecia, os lábios macios e quantas grudados aos meus.
Ele tem noção de como é viciante e está usando isso a seu favor.
Passo os braços por seu pescoço e com os dedos da mão esquerda fincados em seus cabelos o puxo mais para mim, em resposta ele aperta minha cintura com força fazendo com que um gemido escape do fundo da minha garganta. Suas mãos descem até minha bunda e eu permito que ele aperte, permito que ele acaricie as nádegas por cima da seda, tendo espasmos a cada toque. De surpresa ele se levanta comigo no colo e me carrega como se meu peso não significa se nada, começo a beijar seu maxilar enquanto ele sobe as escadas.
- segunda porta. - sussurro em seu ouvido.
Ouço o barulho de seu pé chutando minha porta e logo a fechando. Retiro sua camisa com pressa, sem ligar para se os botões vão sobreviver e a jogo no chão. Andrew me coloca sobre a cama e eu agradeço mentalmente por ter trocado os lençóis poucos minutos antes de começar a limpar a casa. Toco a pele de seu peito...
Ele tem mesmo que ser tão quente ?
E como uma provocação arranho a pele de seu abdômen, o que o faz perder o pouco controle que tinha e abrir meu roupão de uma vez. Seus olhos pairam meus seios escondidos pelo sutiã rosa e descem pela minha barriga até chegar mais embaixo.
Por Deus, finalmente a minha mania de usar conjuntos valeu a pena.
A calcinha rosa é fina, delicada. Ele volta a me encarar e retira meus óculos com cuidado, os colocando sobre o criado mudo mais próximo. Quando ele se esticou juro que mordo meu lábio tão forte ao ponto de sentir o gosto de sangue em minha boca, seu abdômen esticado apenas me foi uma distração para não reparar o volume enorme preso em seus jeans.
Ele se abaixa e deposita um beijo sobre a minha testa, depois sobre o nariz, as bochechas, o pescoço, meu colo, a parte visível dos seios, minha barriga e ali ele para e me olha, com o desejo evidente em sua pupila dilatada.
Andrew desce da cama e retira os tênis, as meias e a calça jeans lentamente. Acompanhando o ritmo dos meus olhos, suas penas são fortes e longas, os pelos lisos e finos, negros como seus cabelos. O vendo apenas de cueca box preta é como ver um deus grego em pessoa.
Lindo !
Ele se abaixa e beija as pontas dos meus dedos dos pés, subindo para o calcanhar e as panturrilhas, as coxas e quando ele chega ali, perto demais da minha calcinha eu fecho os olhos e as pernas também. Ele ri baixo e continua beijando meu corpo com doçura, cada toque de sua boca em minha pele é como se o meu corpo fosse uma pintura e ele o artista por trás dela, adorando, cuidando e amando a própria obra de arte. Quando sua boca chega na minha novamente tomo coragem para trocar as posições, o jogo para baixo e subo em cima dele, o beijando com delicadeza e desejo. Suas mãos apertam minha bunda, revezando entre a parte mais carnuda e a perto da lombar. Arranho sua nuca e deixo meus lábios chegarem em seu maxilar, mordendo o mesmo e descendo para o pescoço. Ele solta um grunhido baixo e eu entendo isso como um sinal para terminar de beijar essa delícia de corpo. Deixo beijos pelo peito, pelo abdômen e mordo cada pedacinho daquela barriga sarada e branquinha, os sons que escapam de sua boca são como música, uma música que eu pretendo ouvir muito.
- Mia, por favor. - ele diz baixinho enquanto eu mordo seu abdômen.
Levanto os olhos para envergar seu rosto e o encontro com os lábios vermelhos e inchados, realmente apetitosos. Subo para ficar cara a cara com Andrew e ele pega forte em minha cintura, sentando na cama e me levantando consigo, me fazendo sentir seu membro pressionado em minha intimidade.
- me mande embora agora. - ele morde meu queixo e eu levanto o rosto para lhe dar acesso ao pescoço. - me faça parar agora ruiva.
- você quer parar ? - pergunto com dificuldade enquanto ele morde a pele sensível de meu pescoço.
- não, Deus sabe que não. Mas temo por você Mia - ele para e me encara -, não quero que tenha um motivo pra se arrepender depois.
- acredite, eu sonho com isso a algum tempo. - seguro seu rosto com as duas mãos.
Seus olhos estão escuros, o que só piora meu estado excitado.
- irei me arrepender de ter tido a chance e não ter feito. - sussurro.
Então assim ele sorri para mim e me beija com carinho, retirando o robe por completo do meu corpo.
- você é tão linda.
Sua voz vem como uma névoa, confundindo meus pensamentos e me deixando sem saída. Sinto sua mãos desabotoar meu sutiã e olhando em seus olhos vejo meu reflexo um pouco embaçado, há lágrimas em meus olhos e ele desliza o sutiã pelos meus braços. Fecho os olhos rapidamente e seus longos dedos secam as poucas lágrimas que escaparam, abro os novamente e volto a beija lo, ignorando a vergonha de ter suas mãos em meus seios.

GraysonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora