Gael West é um homem abalado pela trágica perda da sua amada esposa, Olivia Thompson que infelizmente morreu num fatídico acidente. Gael, como qualquer viúvo, não se encontrava preparado para lidar com a ausência de Olívia em sua vida, tão pouco olh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
GAEL WEST
Letícia me afrontou ao contrariar a minha ordem mais cedo. No fundo, eu até posso dizer que gostei. Ela não é uma mulher como outras, não é fácil e tão pouco se contenta em ceder aos caprichos de um homem que nem eu.
Por outro lado, eu não consegui ter um único minuto de paz. Em toda a hora que estive sentado naquele maldito jantar, eu pensei imenso nela. No como Letícia estaria vestida, para quem estaria sorrindo, ou se havia chance de sair daquela reunião a caminho dos braços de algum marmanjo qualquer. A ideia simplesmente foi repugnante e suficiente para me deixar inquieto.
Quando bateu meia noite, eu me despedi dos meus companheiros. Luri ainda tentou me convencer a ficar, só que eu de imediato recusei. A caminho do sedã, saquei o celular e fui logo rastreando Zara pelo localizador. Tive sorte, minha irmã sempre deixa o GPS ligado, então foi fácil encontrá-las.
Durante um tempo fiquei nas sombras observando Zara e as amigas dela. Letícia estava lá de sorrisinho junto a uma loira falante. Eu já havia tentado frear sua noite pouco antes que de nada adiantou e para provocá-la, fui justo me meter entre o grupinho. Ela sequer me olhou, já minha irmã passou a fazer algumas perguntas do qual ignorei.
Depois para apimentar o clima, aceitei dançar com Jennifer. Ela até que nem é mulher de jogar fora, só que meu propósito ali era outro. A certa altura posso dizer que até resultou, mas aí meu tiro saiu pela culatra quando eu vi Letícia chamando a demais atenção enquanto agitava seus quadris daquele jeito sensual. Um cara se juntou a ela.
Meu sangue subiu de tal ordem que deixei de ver claro, para ver tudo vermelho igual um touro em fúria. Ataquei o cara com um soco e tão rápido ele foi parar direto ao chão. Nos olhos de Letícia eu vi raiva, decepção, só que nada disso me importou. Eu voltaria a fazer aquilo a qualquer outro que pensasse meter suas mãos sujas em cima dela.
Letícia não sabe, mas ela é minha.
Agora o cenário é totalmente outro, estamos dentro do meu carro apenas só dois com um fogo que se sente tangível. Minha vontade é de dar um fodasse para a razão e agarrar Letícia de volta em meus braços aqui e agora. Foder até às últimas consequências seu sedoso corpo e arrancar dos seus lábios o meu nome.
Só que ai minha consciência ficou gritando ao dizer que Letícia não é qualquer gatuna que eu tenha conhecido em minhas viagens de negócios e fodido uma única só vez. Ela é diferente e por isso mesmo, eu a tenho de levar para um lugar onde nem mesmo Olívia chegou a pisar.
Em silêncio, chegamos ao outro lado da cidade. Letícia ainda está me olhando. Seu olhar é do tipo que ainda ferve, seu peito expande num alto sobe e desce e sua respiração continua ofegante e quente.
Abri a porta do carro e lhe estendi a mão. Em nenhum momento, Letícia vacilou ao meu toque, ou sequer lhe fiquei por ver arrependimento serpentear seu olhar. Ela está segura de que é isto que ela quer.
