Capítulo 46

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Ele pisca algumas vezes e antes que sua boca dissesse algo eu me levanto e retiro o robe, a seda desliza por meus braços até eu sentir o frio da noite arrepiar cada pelo existente em meu corpo. Os olhos de Andrew vagam pelo meu corpo, examinando a camisola e parando em meus olhos, as lágrimas secaram e as bochechas ficaram rosadas.
O garoto Grayson está excitado.
Pego em suas mãos e faço com que ele se levante e me encare de cima, puxo a bainha de seu moletom escuro e levanto o tecido sem retirar os olhos dele, sem desviar daquelas joias brilhantes. Ele levanta os braços e termina de tirar a peça de roupa, abaixo o olhar para ver sua camisa e mordo os lábios novamente.
Sem camisa.
Levanto devagar uma das mãos e como um choque meu coração acelera quando a palma de minha mão encontra a pele quente e macia de seu peitoral. Volto a olhar para ele que me encara ainda sem expressão, como se ainda estivesse pensando no que fazer. Até que seus braços me rodeiam, colando nossos corpos e então me aquecendo com seu calor.
- eu amo você Mia.
- eu te amo Andrew.
Sou apertada pelos braços grandes e fortes dele e meus olhos não aguentam sua declaração, minhas lágrimas escorrem em seu peito e ele me afasta ainda com os braços em meus ombros. Uma de suas mãos tenta limpar as gotas quentes e Andrew me puxa para um beijo, um beijo quente e sem malícia.
Apenas amor.
Rodeio seu pescoço com meus braços e suas mãos me levam no colo, apertando a carne macia de minhas coxas para me manter no ar. Ele se senta na cama e pega em minha bunda, mordiscando com os dedos a pele desprotegida e desnuda por baixo da camisola.
O beijo se torna urgente, carnal e selvagem. Puxo de leve os cabelos de sua nuca e escuto um gemido baixo de apreciação, Andrew morde meu lábio inferior com delicadeza e eu o derrubo sobre a cama, deixando com que suas costas toquem o colchão. Retiro os cabelos de meu rosto e os jogo para o lado, Andrew começa a mexer em sua calça e eu me pergunto por que ele veio de jeans. O ajudo a soltar o cinto e desço aos poucos para remover a calça de suas pernas, mantenho meu olhar no dele enquanto puxo o tecido escuro devagar, o volume em sua cueca box é grande o que me fez corar violentamente.
Andrew chuta a calça embolada em seus pés e me puxa rapidamente para ele, se deitando sobre mim. Seu beijo é quente em meu pescoço, a língua acariciando a artéria pulsante me fez ver estrelas, uma de suas mãos em minha cintura aperta fortemente enquanto a outra joga o tecido da minha calcinha para o lado, de expondo minha intimidade aos seus toques. Não sei quando ele abaixou a cueca mas senti quando seu membro se enterrou forte e duro em mim, um grito foi abafado pelos lábios dele sobre os meus e minhas unhas com certeza marcaram suas costas. O movimento é devagar, arfo com a dor incômoda e suspiro pesado com a chegada das ondas de calor. Andrew sai de dentro de mim e sem pestanejar me vira com tudo, me deixando com a barriga para baixo. Suas mãos levantam meus quadris e depois uma delas abaixa minha cintura de forma com que eu fique empinada para ele. Andrew puxa minha calcinha com tanta força que escuto o tecido fino se rasgar, ele joga o que sobrou da peça íntima no chão e se enterra novamente em mim sem avisar. Uma onda de calor me invade e ele começa a se movimentar devagar, mordo meu travesseiro o mais forte possível enquanto as ondas e o membro de Andrew me atingem como um chicote. Provando e saboreando cada pedaço de mim, ele se abaixa e cola seu peitoral em minhas costas, mordendo minha orelha esquerda.
Eu poderia ficar a noite toda fazendo isso.
Não me cansaria.
Nunca.

GraysonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora