True Love - POV NOAH PARKER

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Bom dia, meus amores!!! Estou na sala de embarque postando capítulo novo pra vocês, estou me sentindo tipo a Anastásia quando puxa o MAC da mochila pra mandar um e-mail pro Grey, a diferença é que eu não tenho um MAC e não sou a Anastasia!!! Buáááááááá :(((((

Espero que gostem do capítulo, não esqueçam de votar e comentar, pois assim vocês me ajudam muito! Um beijo pra todas as meninas que estão acompanhando a estória desde o inicio e comentando! Estou absolutamente apaixonada por vocês!!!

Então vamos lá ;)

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Entrei no carro e tive que fazer um esforço sobre-humano para fazer minha mente funcionar. Programei o GPS para me levar ao hospital e então comecei a dirigir. Apertei o volante com força, tentando em vão controlar aquela maldita tremedeira que tinha tomado conta do meu corpo.

Controle-se, Noah.

Era injusto isso ter acontecido com Phoebe, poderia ter acontecido com qualquer pessoa no mundo, eu preferiria que fosse comigo e não com minha garota.

Uma lágrima imprudente ousou rolar pelo meu rosto e eu soquei a direção repetidas vezes tentando aliviar a raiva e a tensão.

Pro caralho com essa vida de merda!

Senti meus dedos ficarem dormentes e a bile subiu até minha garganta quando vi meu carro em cima de um guincho, completamente amassado. Tinham pessoas na pista tirando o resto do carro e algumas esfregando impacientemente o sangue que não tinha saído com a chuva. Engoli o nó que se formou em minha garganta e segui em frente, tentando não imaginar Phoebe dentro daquele maldito carro. Eu só precisava ver Phoebe, tocá-la e dizer o quanto eu a amava e que tudo ia ficar bem.

Tudo ia ficar bem.

Parece que já fazem anos que ela saiu do meu apartamento sã e salva. Uma saudade estranha tomou conta de mim e minha visão ficou turva. Estacionei o carro e sai, sem me preocupar em trancar. Corri até a recepção do hotel e tive noção que eu não sabia onde estava. Puxei o celular e liguei para Theodore. Eu de forma alguma iria perder tempo procurando por ela, enquanto Theodore estava ali e se ele se recusasse a me falar, eu iria entrar em cada quarto, de cada andar até encontrá-la. Eu já estava prestes a jogar o celular contra a parede quando a voz dele preencheu minha cabeça. Fui direto ao ponto.

– Onde está Phoebe? – Eu estava ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona até lá.

– Na UTI. Não está nada boa, Parker... – Parecia que ele tinha engasgado e tossiu para a voz voltar. Senti minha respiração ficar presa na garganta. – Estamos no quarto andar.

Desliguei sem esperar mais respostas e fui para o elevador, que demorou uma década para chegar.

Caixa de aço malditamente lerda.

Quando as portas se abriram para o quarto andar, eu consegui enxergar a família da minha namorada. Grey gritava com o médico e Anastásia estava igual a uma bola, enroscada em uma cadeira, seu rosto estava inchado e seus olhos vermelhos. Theodore foi o primeiro a me ver, suas feições não estavam melhores que a de sua mãe. Quando Grey notou que eu estava na sala, ele parou de gritar com o médico e veio em minha direção. A cana que se desenrolou a seguir foi um borrão para mim.

– Seu filho da puta! Como você tem coragem de aparecer aqui? – Grey veio como um lutador em minha direção e eu só consegui assimilar o que estava acontecendo quando seu punho acertou meu queixo, jogando meu rosto para trás. Ele tentou me socar de novo, porém eu desviei, agora que já estava ciente do que estava acontecendo.

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