Na história, quando tiver (...) é porque é flashback
— Esse aqui era eles, quando estávamos no bar, em uma madrugada.
Genevieve estava sentada na cama, com seus pés relaxados em um travesseiro. Encostada em conforto, ela estava mostrando algumas fotos para Louis, enquanto Harry e Claire faziam um lanche para eles. Louis estava fascinado com tais fotos.
No bar, eles dançaram. Dançaram animadamente, rindo e pulando sob o balcão, a sola dos sapatos deixando sua marca. Até que Harry e Louis resolveram sair às pressas para a casa de Claire. No meio do caminho, eles tentaram correr atrás de um táxi.
— Hey! Por favor! — Louis estava correndo atrás, quando tropeçou. Harry correu até ele e o puxou pelo braço, mas se desequilibrou e caiu juntamente com Louis, eles rolando na calçada, as mãos de Harry na cintura de Louis, enquanto eles riam. Todos da rua ficaram olhando a cena, daqueles dois rapazes, caídos e risonhos, enquanto o taxista parava rapidamente, para prestar ajuda.
Harry riu enquanto estava deitado, ofegante. Louis estava encima dele, as pernas entre as dele, a boca perto demais...
— Louis... — A voz rouca de Harry saiu, e seus olhos se emocionaram. Louis sentiu suas bochechas queimarem, com a lembrança do parque e Harry saindo correndo. Ele não iria repetir aquilo, não novamente.
Saiu apressado de cima de Harry, o fazendo ficar confuso. O taxista chegou, vermelho de preocupação e falando em francês, com um tom de raiva.
Depois disso, eles entraram no táxi e de nada falaram.
Louis estava olhando a foto de Genevieve. Seu avô, sustentava um cigarro com uma garrafa de cerveja nas mãos, enquanto Genevieve estava sentada no balcão, segurando a gravata de Boris que sorria. Rita e Fermín faziam caretas engraçadas, como se fosse algo proibido. Frederick estava sentado no chão, descabelado e provavelmente bêbado.
Louis riu.
— Pareciam ser um grupo maravilhoso.
— Rita dizia que éramos imortais — Ela pegou a foto e colocou na caixinha — Ela sempre falava “Genevieve, daqui há 50 anos, estaremos sentados em uma mesa de bingo, com nossos netos e falando dessas histórias”... Mas o destino não quis isso.
Ela pegou outra foto.
— Veja, essa foto é de Keith e Frederick — Ela entregou — Tiramos escondido.
E Louis acalentou quando viu a foto.
Era Keith e Frederick, dançando. Em preto e branco, Keith estava com a cabeça encostada no peito de Frederick, que estava de olhos fechados e sorria. Eles estavam em uma bolha de amor impenetrável, enquanto aquela foto foi tirada.
— Fermín que tirou. Ele achava que aquele momento deveria virar uma arte. E virou. A mais bela foto que eu já guardei.
Louis suspirou.
— O amor é lindo de todas as maneiras.
— O amor é a principal arma que faz esse mundo ainda se mover, filho — Genevieve fechou a caixinha — O amor é tudo.
— Por que sempre são contra o amor?
— Porque eles tem medo da fraqueza, da verdade e do sentimento — Genevieve se encostou mais — O amor é a chave para a caixa de medos do ser humano. Seja um medo racional ou irracional. Seja o medo do passado ou do futuro. O amor cura, liberta e acalenta.
Louis suspirou. Genevieve sorriu.
— Há quanto tempo está apaixonado pelo Harry?
Ele foi pego de surpresa. Genevieve deu uma risadinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Alabama Song ➳ Larry version
FanfictionNa década de 50, na idade do ouro no cinema e Elvis reinava na terra da música, o jazz ainda tocava nas ruas de Paris, Frederick Styles tomava conhaque no Le Trous, e Keith Tomlinson era um aspirante à escritor que amava a vida. O caminho dos dois f...