O que há de podre em mim?
O que apodreceu aqui dentro?
Se é que já não mori e nem lembroOntem dormi só um hora
E no quarto tudo se parecia,
Com o que mais amo no azulMas não... Não era ele...
O que vi, não há como desver
Era rubro e cegava a cor celestialEra a carne em contra ponto a alma
Não era o azul... Não era mal externo
Era eu de frente ao espelho...Totalmente nua... não de roupa.
Sem nenhuma máscara bonita
Era só eu, com trinta moedas
[de prata na mão.
Nota de Rose: A poesia é sempre mais bela quando lida, do que quando sentida na pele... Ser o leitor é divertido, ser o escritor é nauseante.
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Poemas profundos demais para se ler sem um café
PoetryTudo pode ser poesia, desde o cantar de um passarinho, até o verme que cavouca o chão, então por que não poetizar a vida? Deixa-la mais leve ou pesada, triste ou feliz, ou simplesmente poética?