10- Alma vendida...

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O que há de podre em mim?
O que apodreceu aqui dentro?
Se é que já não mori e nem lembro

Ontem dormi só um hora
E no quarto tudo se parecia,
Com o que mais amo no azul

Mas não... Não era ele...
O que vi, não há como desver
Era rubro e cegava a cor celestial

Era a carne em contra ponto a alma
Não era o azul... Não era mal externo
Era eu de frente ao espelho...

Totalmente nua... não de roupa.
Sem nenhuma máscara bonita
Era só eu, com trinta moedas
                         [de prata na mão.






Nota de Rose: A poesia é sempre mais bela quando lida, do que quando sentida na pele... Ser o leitor é divertido, ser o escritor é nauseante.

Poemas profundos demais para se ler sem um caféWhere stories live. Discover now