(Concluída, em processo reedição.)
Um rei. Várias pretendentes. Apenas um verdadeiro amor.
Quando o rei conhece Annael, ele ver-se imerso em um destino que destruirá seu total auto controle e ele só será capaz de cativar a dama com a tenacidade, a p...
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O muro de rochas irregulares pareceu sussurrar ao toque do rei. Lgo uma lâmina de água emergiu sobre a pedra mostrando o reflexo de Thranduil como um espelho, assim um fenda silenciosamente se abriu.
Perplexa, encarei aquela abertura de baixo ao alto imaginando como aquilo seria simplesmente possível.
O puxão de Thranduil despertou-me da hipnose. A fenda, depois que entramos, fechou-se.
Na caverna tinha um lago de águas cristalinas cuja nascente se encontrava em algum lugar por baixo das cavernas submersas.
Acima do laguinho uma fenda grande e circular permitia que a luz da Lua extinguisse a escuridão. Samambaias e trepadeiras rastejavam pelas paredes desde a fenda no alto aninhando-se nas rochas.
Vagalumes piscavam como estrelas ao nosso redor. Era lindo.
O som oco da couraça nos pedregulhos do chão cativou a minha atenção.
Observei o rei tirar o cinto em volto de seu ventre e a bainha com a sua espada também foi largada no chão. A próxima foi a camisa encharcada de sangue, e as botas também ficaram à margem do lago.
A parte superior de seu corpo incrivelmente branco, tonificado e nú extasiou-me.
Meus olhos percorreram cada detalhe e procurei qualquer defeito que eu pudesse dizer que a lenda sobre a perfeição dos elfos era pura mentira, mas me decepcionei.
Ele jogou-se sob a água e, moribundo, não emergiu.
- Ah por Erú, rei Thranduil! - resmunguei desafivelando rapidamente o cinto com as bainhas.
Atirei-me na água com roupa, botas e tudo.
Enquanto nadava até o fundo onde Thranduil estava imóvel algo dançante como peixinhos luminosos seguiam o meu rastro, outros circundavam Thranduil os quais brilhavam na cor escarlate e outros agrupavam-se com brilho na cor azul.
Ignorei a beleza daquilo e segurei-o pelo antebraço e puxei-o até a superfície.
Nadei carregando Thranduil: estava exausta, ofegante, com frio, preocupada, com medo e raiva quando o arrastei para mais longe das margens do lago.
Retirei o vestido molhado e com ele fiz uma trouxa como travesseiro para apoiar a cabeça do rei.
- Tinha que acontecer comigo...- resmunguei tremendo de frio.
- Eu estou ouvindo você. - Thranduil sussurrou.
- Que bom que acordou, senhor - Disse contendo a raiva. - Não faça mais isto, por favor, me deixou preocupada. Agora estou molhada e com frio.
