Capítulo 15

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          Estava com meu headphone rosa, ouvindo Boom Clap

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Estava com meu headphone rosa, ouvindo Boom Clap. Essa noite choveu mais que o normal e o dia ainda está nublado e com aspecto chuvoso. Esses dias são os meus favoritos, mas prefiro quando não tem escola.
Levei um susto com uma buzina bem do meu lado. Já sabia de quem se tratava assim que vi aquela lamborguini azul. Christian. Ele baixou o vidro do carro.

— Já não te falei que pode pedir o motorista para te levar? — ele me falou. Apenas revirei os olhos e continuei andando e ele foi me seguindo com o carro, então parei e o encarei.

— Cara, sério... O que você quer? — estava sem paciência para os draminhas dele.

— Entre no carro boneca. — ele me pediu.

— Não, não vou entrar. Vai embora e me deixa! — Continuei andando, porém ouvi o barulho da porta sendo aberta e em seguida, se fechando. Christian estava vindo até mim andando.

— Espera! — parei. Ele caminhou até mim. — Sei que fui um idiota ontem. Me desculpe por aquilo.

— Desculpa pelo que? Por insinuar que eu estava transando com o professor ou por trepar com uma garota no tapete da sala? — cruzei os braços.

— Pelos dois, eu acho. — ele me olhou de uma maneira... — A gente estava se dando bem e eu estraguei. Me desculpe por isso. Vamos tentar de novo?

— Não sei não. Suas mudanças de humor me deixam maluca! — descruzei os braços e segurei a alça da minha mochila.

— Eu preciso trabalhar isso. — admitiu. — Me desculpa?

— Tudo bem. Dessa vez passa. — continuei andando.

— Então aceita minha carona pelo menos. — Insistiu. Não vai desistir.

— Não. Não aceito. — franzi a sobrancelha.

— Mas já não estamos de bem? — Ele acha que tudo é tão simples.

— Te desculpei, mas não esqueci.

— Ou entra por bem ou vou pegar você e jogar dentro do carro. — ameaçou.

    Dei de ombros e continuei andando, quando de repente senti uma mão passando pelas minhas pernas e uma mão nas minhas costas. Christian me pegou no colo com uma facilidade extrema.

— Me solta! — me debati nos braços dele. O filho da mãe parecia inatingível.

— Eu falei que era por bem ou era por mal. — usou um tom superior.

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