(Penúltimo Capítulo)

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Eva Fernandes 

Estava no quarto ao lado com Saulo e escuto algo se quebrar ao lado, sei que é Guga só não sei se o que ele quebrou foi acidente ou proposital. Eu dou um banho no pequeno e depois levo ele para sala, coloco seus brinquedos preferidos e logo ele está brincando. Guga desce as escadas bufando e quando abro a boca para perguntar o que aconteceu, ele levanta a mão. 

-Não pergunte. - responde pra mim. - Vou pra boca, preciso resolver muitas coisas. - diz pegando sua arma. - To sem celular, então se quiser falar comigo liga pro Ravi. - ele abre a porta e sai sem espera resposta.

-Algo aconteceu de muito sério com seu papai, meu bem. - dou um beijo em sua testa. - Fica quietinho ai. 

Não demora para Ariela chegar junto com Menor, eles estão cheios de malas e sei que são nossas coisas. Ele leva tudo para cima e tiro a mala na mão da minha filha, que está com uma cara horrível. 

-O que foi? - pergunto. 

-Não consigo parar de vomitar, mãe. - fala se jogando no sofá. - Nunca passei tão mal assim na vida. - resmunga. 

-Temos que marcar obstetra pra você, tem que se alimentar bem. - digo me sentando ao seu lado. - Eu não vou te pressionar para me contar quem é o pai, pois sei que não vai me contar mesmo que eu peça. Eu sou tua mãe e vou te ajudar meu bem, eu vou ser avó. - abro um pequeno sorriso. 

-Essa criança não vai precisa de um pai... Eu vou fazer o mesmo que a senhora fez comigo, vou cria-lo e dar tudo que tiver ao meu alcance. 

-É assim que se fala e você não vai estar sozinha como eu, você tem a mim e Guga. 

-Ele é um cara legal... - sorri pra mim. - Ele te ama mãe, eu pensei que ele não gostava de você no começo eu assumo. - da de ombros. - Mas estou feliz de estar enganada, ele vai te fazer feliz. 

-Ele já me faça, temos os problemas normais mas tudo se resolve. 

-Eu vou deitar, estou enjoada. - diz se levantando. 

-Eu vou fazer uma canja bem reforçada pra você, eu levo. - beijo seu rosto. 

Menor desce as escadas e fica parado me olhando de forma estranha. 

-Porque está me olhando assim? - pergunto pra ele.

-Vai mesmo se casar com ele? - solta me assustando pelo seu tom de voz. 

-Eu o amo e ele a mim, porque não deveria me casar? - pergunto irritada. - Eu já te falei que você e eu nunca acontecerá Menor, será que não entendeu ainda? Agora se me der licença, sai daqui, pois tenho coisas para fazer como cuidar da minha filha e filho. - aponto para Saulo. 

-Esse filho é dele com Helena, não se confunda Eva. - fala asperamente. 

-Fora da minha casa. - digo nervosa indo até a porta para abri-la. - Você passou de todos os limites e reze para não abrir a boca para Guga. 

-Carol tinha razão. - caminha até mim parando na minha frente. - Você é só mais uma vagabunda que Guga tem, logo ele se cansa de você e te dá um pé na bunda. 

-Eu sou a vagabunda dele e garanto que você queria essa vagabunda na sua cama, te beijando, te chupando e lhe dando todo o prazer que Guga tem de mim. - provoco ele que por um segunda vacila na sua posse de valentão. - Olha eu sou uma safada na cama, você não imagina. - gargalho. - Não imagine sim, pois é só isso que fará comigo na sua imaginação. - me aproximo mais dele. - Você nunca me terá, jamais! Agora fora dessa casa e não quero te ver aqui, pois se te ver aqui eu conto pro meu noivo ai você terá grandes problemas. 

Nosso Amor Bandido - Livro BônusOnde histórias criam vida. Descubra agora