( vou deixar imagens da casa Lauren para uma melhor noção de como ela é, ok?)
Lauren Jauregui Pov
- Vejamos, oque temos aqui... - Ouço a doutora, que tinha o sobrenome Iglesias em seu crachá, verificar uma prancheta aonde estam meus possíveis dados pessoais. - você reagiu a um assalto e acabou pegando uns cascudos, sim? - Questionou-me, sem direcionar o olhar para mim - você esta com sorte em! Geralmente coisas bem piores acontecem. venham, me acompanhem! Vamos verificar o seu estado mais a fundo.
Entramos em uma sala branca, que em sua porta estava escrito raio X. Havia alguns equipamentos metálicos na cor branca espalhados pela a enorme sala. Esses que eram totalmente desconhecidos por mim. Havia também um rapaz que tinha sua atenção voltada para um equipamento em especial. Ele mexia na máquina metálica, enquanto seguia as ordens da doutora Iglesias.
Meu tio/pai estava logo atrás de mim, ele guiava a cadeira de rodas, e logo ao lado dele estava minha tia/mãe Ketty. A doutora Iglesias foi até o rapaz e eles conversaram sobre algo que eu não fazia ideia, mas logo ela veio até nós novamente, junto ao rapaz.
- Você consegue levantar? - Ela direcionou a pergunta a mim. Concordei com a cabeça e missão de levantar mas acabei graninhando de dor e desisti no mesmo instante. - Hã, tudo bem! O senhor pode colocá-la deitada. Logan vai auxilia-lo.
E assim foi feito. Reclamei de dor pelos os movimentos feitos com meus corpo, que mesmo feito com bastante cuidado, me foram dolorosos. Depois do procedimento e depois de ser levada a um quarto do hospital, ouvi muitas perguntas, senti muitos toques, algumas agulhas adentram meu corpo, senti muita ardência com os cuidados sobre meus ferimentos e com um longo prazo de tempo, fui deixada de lado, até o momento que novamente a médica retornou. Ela me fez mais perguntas sobre como eu me sentia estando devidamente medicada, conversamos pouco e após sua nova análise, chamou meus tios para uma conversa mais privada, a qual eu não pude deixar de me sentir curiosa e ansiosa sobre oque ela dizia eles. Os vi de longe. A médica gesticulava bastante ao dois, ao mesmo tempo em que os vi ou parecia que a questionavam. De longe, vi tio Ben me dar algumas olhadas, nada muito discreto. Eu sabia que ele estava cercado de dúvidas e suspeita. Por isso, resolvi afastar minha atenção e tentei focar em outras coisas. Todavia, era impossível fazê-lo estando aonde estava e como estava e seu motivo.
Me sentindo muito idiota por tudo, segui as orientações da doutora e fechei os olhos enquanto um tipo de máscara para os olhos era colocado no meu rosto. Meus pensamentos voaram além e o sentimento de culpa e humilhação se apossaram do meu corpo enquanto sentia meus olhos pessarem com lágrimas que sequer deixei escapar uma só gota.
(...)
~alguns dias depois do ocorrido~
Ótimo! uma costela fraturada e vários hematomas dessa vez.
O bom era o atestado médico que havia obtido. Digamos que era meu passe de liberdade, por algum tempo, do inferno/escola.
Minha tia/mãe Katarine Jauregui, quase desmaiou após ver meu laudo médico. Mais uns seis centímetros e um pouco mais de movimento, e eu estaria morta por hemorragia interna. Já que a costela fraturada quase perfura o meu pulmão.
Já pensou?
Meu tio quase nada havia dito desde a hora em que entramos no carro, parecia sempre me avaliar. Principalmente quando policiais vieram ao meu quarto de hospital, para que eu pudesse dar queixa dos "bandidos". Eu até que contei uma boa história( Ler bastante me ajudou muito nesta parte). O grande problema foi: eu ter que descrever os delinquentes inexistentes que acabaram comigo e com a minha pobre bicicleta. E obviamente, levaram as minhas coisas pessoais. No momento, acreditava que deveria ter deixado ela lá no lixão. Talvez, meu tio/pai Ben não me olhasse tanto com desconfiança. E, tudo bem. Eu estava dando ponto sem nó nas minhas narrativas de como eram "os meliantes" que me "atacaram". Mas oque eu poderia fazer? Eles não existiam. Descobri da pior forma que: era complicado inventar um ser humano inexistente, quando se tinha tantos olhares sobre você. Agora, estava sendo tão desconfortável lidar com as olhadas de meu pai e era mais difícil ainda lidar com sua curiosidades sobre o ocorrido.
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Minha Garota Favorita (G!P) EM REVISÃO
FanfictionManter um segredo a sete chaves nunca foi um problema para Lauren. Afinal, quem em sã consciência a amaria?( Ao menos é oque se passava em sua mente).Porém, oque ela não sabe é que: "o destino prega peças". Talvez, Lauren só precisasse ser menos tí...