Capítulo 3

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Lauren Jauregui pov

Três dias depois...

- "Por favor! cuidado com meu espelho."

- "Cameron, seu idiota presta atenção."

-- "Eu não acredito que você tem meu sangue!"

- "Deixa de ser chata."

- "Queridos, por favor' tenham cuidado."

- "DJ e Mani vão amar esse quarto."
,
- "Mama, você viu minhas cortinas?"

- "Esse lugar é enorme."

- "Por que o papai não está aqui com a gente, mama? Oque tem de tão foda em Califórnia? E Por que eu não tenho um banheiro no meu quarto também?"

- "Menino, olha essa boca!"

Abri os olhos ao ouvir o falatório que mais parecia uma gritaria. Havia vozes e mais vozes. Me virei na cama sem vontade alguma de despertar mas o barulho ensurdecedor não cessava de maneira alguma. Desta forma, me vi encolher e debruçar sobre a cama ao me dar conta que lá se ia a melhor hora do dia: o momento em eu que estava dormindo. Me sentei na cama , a contra gosto, e me arrastei até a janela do meu quarto, que dava vista direta na janela da casa ao lado. Era estranho ter falatório na casa. Não havia moradores lá a alguns bons meses. Provavelmente havia novos moradores e diga-se de passagem, novos moradores bem barulhentos.

Após me direcionar a janela do meu quarto, pude ter a visão de uma mulher mais velha, duas meninas que podiam ter a minha idade assim como um garoto que carregava caixas e mais caixas para dentro do quarto de janelas sem cortinas, que pelo que via, logo se tornaria um com cortinas azuis. Havia uma garota mais alta que segurava o tecido e mostrava a uma outra mais baixa que mostra-se concentrada em absorver oque a mais alta lhe falava. Eles estavam alegres e falantes, concentrados e agitados enquanto moviam-se dentro do espaço.

Fiquei observando os três mais novos e a mais a mulher mais velha, que parecia sempre chamá-los a atenção sempre que se alfinetavam, por um bom período de tempo. Caixas e mais caixas eram deixadas no quarto. As garotas falavam muito entre si e minuto ou outro insinuavam reclamar do garoto que nada parecia estar gostando de servir de auxiliar para elas. Depois de algum tempo os larguei de mão, indo até o meu banheiro para fazer minha higiene, tendo concluído uma única coisa: eles eram barulhentos demais.

Feito minha higiene, desci as escada com o auxílio das muletas, sentido o incômodo do colete que usava por debaixo do moletom. Eu andava como uma tartaruga, por isso levei algum tempo até estar no andar de baixo.

- Oi, bebê! Deveria ter pedido minha ajuda para descer --  Disse minha mãe,  assim que me avistou. - Vejo que está melhor, querida!

Concordei enquanto repousava meu suco em cima da mesa. Era sempre minha preferência, a cafeína do café nunca me fazia muito bem.

-- Sim, eu poderia ir até dar umas voltas no bairro na minha bicicleta... - Exclamei levando o copo de suco até a boca novamente - ah! Não, espera... eu não tenho mais uma bicicleta!

- Alguém acordou de bom humor - Usou de ironia ao me dizer as palavras. - Foi para o seu bem, mocinha! - Disse, carinhosamente - Isso tem haver com a bagunça que estão fazendo na casa ao lado?

Acabei dando ombros ao decidir não respondê-la com palavras.

- Eles estão com bastante energia!

- Eles são muito barulhentos, isso sim! - Reclamei.

A vi sorrir seguida de um balanço de cabeça.

- Bem, você tem que ser mais positiva. Temos novos vizinhos e possivelmente teremos mais boas pessoas ao nosso redor

Minha Garota Favorita (G!P) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora