Minha Garota Favorita (G!P) EM REVISÃO

Capítulo 6

Lauren jauregui pov

Sala da casa da Camila na mídia.

Vamos, Lauren! é só bater na porta. - dizia meu subconsciente a mim.

Praticamente, paralisada eu estava, a algum intervalo de tempo, em pé em frente a porta de entrada da casa de Camila. Incerta e insegura era como eu me sentia enquanto mantinha meus olhos na porta pintada em tons claros. Alguns momentos me pareceram propícios para dar o sinal de que eu estava em sua porta. Entretanto, não encontrava brecha para fazê-lo, pois não tinha certeza se aquilo era verdadeiramente oque eu deveria ou queria fazer.

Suspirando profundamente, engoli a saliva com dificuldade e neguei veamente sobre oque estava fazendo e me limitei em dar atenção ao meu derredor.

A indecisão estava cada vez mais forte sobre mim. E a ideia de voltar para minha casa era completamente atraente. Pensamentos de bons argumentos passaram pela minha cabeça, ao passo que tinha lançado meu olhar para o caminho que tinha feito de minha casa até ali. Diversos cenários com boas insinuações inventadas eram repassados passo a passo em meus neurônios. Se eu desejasse, poderia ter a desculpa perfeita para meu pai. Eu sabia muito bem como fazê-lo. Era boa naquilo. A tv "pifou", a mãe dela não estava sabendo daquele convite e não achou apropriado ter uma desconhecida em sua casa, um dos irmãos passou mal, a casa estava com odor forte de tinta...eram tantas boas desculpas. Eu só precisaria usar uma. Uma e estaria tudo resolvido. Mas, como me mover de meu corpo petrificado no lugar? Como ir embora de minhas pernas não se moviam?

Puxei e soltei o ar afim de me livrar daquela sensação abominável.

Pensei e repensei uma vez mais, duas, três... Tive tempo o suficiente para que meu corpo voltasse a se mostrar vívido novamente. E suspirei em alívio quando percebi que finalmente ele estava me obedecendo. Assim dei as costas para a porta e estava prontamente pronta para iniciar meus passos, que duvida se iriam falhar quando decidisse mover minha pernas em uma corrida com destino a minha casa, quando de repente o barulho de abertura me chamou a atenção.

Ainda de costas, fechei os olhos e praguejei por aquilo. Um pouco mais e teria conseguido voltar para a minha casa.

- Olha, em minha defesa, juro que esperamos você bater na porta, mas você não bateu. Então... - Uma voz foi ouvida por mim, e antes de me virar para identificar quem era, praguejei uma vez mais. - Mas, fica na boa - Meus olhos avistaram o garoto que eu sabia se chamar Cameron.

Me virei para olhá-lo e o avistei debruçado sobre a porta, não só ele. Sophia estava bem ao seu lado, me lançando olhares enigmáticos.

- Um cara burro, sempre será um cara burro. - Disse a garota e parecia se reclamar do irmão.

- Porque será que você sempre tem que ser intrometida? Eu só estava falando a real do que aconteceu... - Murmurou o garoto dos cabelos arrepiados. - Na moral, eu tenho pena do cara que vai te namorar.

- Cale a boca e não fale besteira na frente da visita. Ela é nossa visita, anta! - Ela o repreendeu e o puxou para dar espaço entre eles. - E então, vamos entrar? Camila está terminando de fazer nossas pipocas!

- Ah... Eu... Eu, é... - Acabei por me atrapalhar entre minha frase.

Meus olhos foram até a minha casa, onde avistei meus pais me observando pela janela. A imagem deles me causou um pouco de aflição, pois me veio à cabeça oque, provavelmente, se passava na cabeça deles. Oque não me foi nada satisfatório. E no mesmo impasse, me recordei da animação de minha mãe, quando chegou mais cedo que o previsto, e soube da novidade por meu pai. Eu não podia decepcioná-los. Eles mostram-se tão animados com um convite que nem mesma eu estava certa se era certo se fazer. Por isso, decidi permanecer aonde estava.