Capítulo 15

23.6K 1.6K 23
                                    

Lauren Jauregui Pov

Estacionando em frente a minha casa, sentia o coração pesar. Minha cabeça estava uma grande confusão e o coração cheios de sentimentos que não podia controlar. Exalando observei meu lar e em seguida olhei para o lado, aonde estava a casa dos Cabello's. Me sentia uma bola de neve descendo o monte Everest com tudo que vinha acontecendo. Estava cada dia mais complicado fugir de meus demônios pessoais de meus... Amigos.

Tinha dito um dia esquisito. Na escola, para a minha sorte, tinha conseguido fugir de Hassan, oque não podia negar ser de grande alívio não só para meu corpo mas também para o meu cérebro, que como alertar me fez usar de inteligência ao andar com precaução por toda a área da escola. Assim, o único momento que tive com Trevis foi quando o avistei, de dentro do carro, a uma distância segura, oque me fez acreditar que ele não tinha, ainda, conhecimento que eu já não passaria por ele com minha costumeira bicicleta. Além disso, fugir de Hassan me pareceu muito mais fácil do que me esconder de Cameron Cabello e suas irmãs. A tarefa de mantê-los a salvo não fugiu um minuto sequer de meus pensamentos.

Tudo oque menos desejava era que fossem alvo de Hassan e suas atrocidades.

Não podia colocá-los em sua mira. Não quando tudo oque faziam era querer me incluir em seus planos. Eram boas pessoas e tendo conhecimento disso, não seria tola de por um alvo em suas cabeças.

Exalando novamente, me vi recordando o momento que havia tirado para ir até a praia, após minha boa atuação na escola. Não nego que o motivo de ter ido até o local havia sido fugir, uma vez mais, dos meus vizinhos. Mas, além disso, era o local a qual eu mais idealizava ir. Desde muito pequena tinha pensamento de ir à praia como uma pessoa comum. Tomar banho de sol, correr na areia e banhar na água salgada. Porém, passava longe sempre. De alguma maneira, sabia que olhares questionadores iriam avançar sobre minha protuberância entre as pernas e não desejava chamar atenção para mim ou qualquer parte minha. Sempre quis e desejei passar despercebida mas ser como era: isso jamais aconteceria. Não quando queria poder usar de roupas comuns para banho. Assim, a única coisa que fiz foi ficar dentro do carro sentindo o vento enquanto trabalhava com alguns pensamentos em minha mente. Contudo, apesar de minha cabeça estar cheia, consegui encontrar o relaxamento que tinha ido buscar.

O ambiente no bairro estava calmo e silencioso, como costumava ser. Não havia muita movimentação de veículos e nem de pessoas em frente a suas casas ou na rua caminhando. Estava mais do que deserta, oque me trouxe um pouco mais de calmaria. Sai do carro em movimentos lentos, segui até o porta-mala e busquei das poucas compras que haviam sido solicitadas por minha mãe, quando estive no caminho de volta de casa. Com pouca atenção ao meu redor e com pouco esforço físico peguei as sacolas e sem dificuldade fechei o porta malas. Contudo, ao me virar para seguir até a minha casa, avistei alguém que anteriormente não estava lá. Não segui segurar o suspiro de insatisfação com sua imagem em frente a minha casa, Entretanto, sabia que precisava fazer o caminho até minha porta se quisesse me livrar dela. Com isso, caminhei em passos comuns até a entrada. A ideia era passar por ela sem qualquer contado mas assim que me coloquei sobre varada, ela fez questão de  barrar minha entrada.

Oque ela queria agora?

— Pode ir parando bem aí, Jauregui. Estou a mais de uma hora te esperando. E não vou embora até que fale comigo. — Exclamou ela, em um tom a qual não soube identificar.

Meus olhos se encontram com os dela. E, como se ela pudesse ver minha alma, intensificou mais ainda seu olhar sobre minha face.

Por preferência e pura ignorância me mantive calada.

— O que há de errado com você? Eu sei que estou um pouco ausente por causa do balé, mas quando me resta tempo, a primeira coisa que faço é vim até você  — Continuou, dessa fez conseguir identificar sua reprovação. — Mas, por algum motivo, pra mim, você nunca está disponível. Oque há de errado? Pensei que estivéssemos bem depois do dia que me levou chocolates...

Minha Garota Favorita (G!P) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora