[CONCLUÍDA] Overlord| Jikook

8° Reinado: Aniquilação

CONFIRA ANTES SE LEU O ANTERIOR, LANÇADO ONTEM

AVISOS: O CAPÍTULO CONTÉM CENAS QUE PODEM ABALAR O LEITOR.

Não leia se não estiver se sentindo bem, estiver triste ou sensível etc.

OVERLORD é sobrenatural, tem altos e baixos mas esse capítulo não é o fim.

■ OVERLORD e suas situações românticas não têm intenção de influenciar o leitor a buscar um relacionamento como o retratado aqui.

■ Leiam as tags, a história é SOBRENATURAL, ATEMPORAL, envolve manipulação e dominação. (Não contém BDSM).

Boa leitura.

⌚👑

aniquilação

substantivo feminino

1. m.q. ANIQUILAMENTO.

2. FÍSICA QUÂNTICA

colisão entre uma partícula e sua antipartícula, cujo resultado é a conversão destas em radiação ou em outras partículas; aniquilamento, desmaterialização.

👑
JUNGKOOK

        JUNGKOOK

— Me dê sua mão. — Ele pediu, assim que prendeu seu cavalo em um dos galhos, e acariciou a cabeça do animal.

Sorri de lado, erguendo o nariz. — Eu consigo descer sozinho, Professor. — respondi. Estávamos à caminho do rio, juntos, num crepúsculo nublado, antes que ele fosse embora, por insistência minha. Eu sempre dava um jeito de adiar nossas despedidas.

— Então por favor desça, Alteza. É perigoso ficar no alto de pedras assim. — retrucou, sorrindo igualmente. Com um pulo parei ao seu lado, às margens do rio. Aquela era uma porção tranquila daquela imensidão negra de água, onde a correnteza era suave e não arrastava ou destruía nada.

Do outro lado do rio, bem distante, mais árvores. Olhei seu perfil, de olhos fechados, sentindo a brisa suave e a umidade do lugar, cercado de sons da natureza, calmo como se fosse parte de tudo aquilo, e acabei absorto em sua beleza. Jimin sempre foi extremamente bonito, mas poder olhar para ele enquanto estávamos sozinhos era diferente.

Fiz um bico de lado, encarando minhas botas, antes de me apoiar nele para começar a retirar cada uma delas. — Alteza? — Não respondi, me livrando também das meias, do casaco aveludado azul, em seguida as calças, restando apenas a peça íntima e a camisa branca de tecido transparente.

Olhei por cima do ombro para seu rosto, enquanto caminhava até a água, num convite. Ele me olhou condescendente, balançando a cabeça, mas também começou a se despir. Eu sabia que viria, então apenas me virei de costas, esperando que se aproximasse de vez, na água. Senti seus braços ao meu redor, acariciando os meus, enquanto seu rosto alcançava meu pescoço, selando, antes de me fazer cócegas, quando chamei seu nome. Ele sorriu como se não fosse culpado de nada, e as pontas de seus dedos prosseguiam em me atiçar. — Estava merecendo uma punição, Alteza.

Comprimi um sorriso, antes de jogar água em sua direção. Em meio a gargalhadas, num instante estávamos brincando daquela maneira, até que estivéssemos completamente encharcados, e tive o prazer de cessar meu riso por um instante, a tempo de ouvir apenas o seu. Aquele som poderia facilmente ser o meu favorito no mundo.

Ele me segurou pela cintura, me carregando na água e fazendo com que boiasse em seus braços. Seu sorriso calmo me instigou a fechar os olhos, sentindo a claridade atravessar minhas pálpebras, e o vento frio em minha pele. Quando me colocou de volta na água, eu não conseguia ver bem, por isso afundei uma vez, apenas para jogar meus cabelos completamente para trás, já que molhados acabavam ficando sobre meus olhos.